Aspectos da circulação atmosférica de grande escala sobre o Norte e Nordeste do Brasil relacionados com a temperatura da superfície do mar.
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3624 |
Resumo: | A partir da fonte aparente de calor e do sumidouro aparente de umidade, foram investigadas as características da circulação atmosférica de grande escala, nas regiões Norte e Nordeste do Brasil (NEB), relacionadas com a variabilidade da temperatura da superfície do mar (TSM) nos oceanos Atlântico e Pacífico Tropicais. Foram utilizados dados mensais das variáveis temperatura, umidade específica, componente zonal e meridional do vento e altura geopotencial (gpm) gerados pelo National Centers for Environment Prediction/National Center for Atmospheric Research (NCEP/NCAR). Os dados utilizados encontram-se espaçados numa grade de 2,5°x 2,5° latitude e longitude, para os níveis padrão de 925 a 100 hPa. Além disso, também foram utilizados dados de TSM, numa grade de 2°x2° de latitude e longitude. Foram escolhidos quatro episódios de El Niño-Oscilação Sul (ENOS) e quatro de padrão de dipolo. O estudo refere-se ao do trimestre de fevereiro-abril do período chuvoso. No NEB e parte da Amazônia, em anos de El Niño foi observada, a mudança no padrão da célula de Walker implicando em inibição da convecção. Nos anos de La Niña, implicou em intensificação da convecção. Uma forte variabilidade da precipitação inter eventos foi observada. Durante os episódios de El Niño e Dipolo positivo, o comportamento das anomalias de energias estáticas, apresentou-se semelhante. Assim como, durante os episódios de La Niña e Dipolo negativo. Durante os episódios quentes (frios), El Niño e dipolo positivo (La Niña e Dipolo negativo), a atmosfera das áreas 1 e 2 apresentaram-se menos (mais) úmidas. As variações, observadas acima (abaixo) da média na energia estática seca, foram mais fortes durante os anos de El Niño (La Niña) do que durante os anos de Dipolo positivo (Dipolos negativos). Foram encontradas, menores (maiores) áreas de convergência de energia estática em baixos níveis e divergências em altos níveis durante os anos de El Niño (La Niña). Durante a fase positiva (negativa) dos Dipolos, a faixa de convergência de energia estática sobre o Oceano Atlântico, foi observada mais ao norte (ao sul). A região Amazônica, apesar da atuação dos episódios de El Niños, La Niña, Dipolos positivos e negativos, comportou-se como um sumidouro de vapor d’água. Já, região do NEB, como uma fonte aparente de vapor d’água durante os anos de El Niño e Dipolo positivo e sumidouro para os anos de La Niña e Fase negativa do Dipolo. |