Modulação da temperatura superficie do mar do Pacífico e Atlântico Tropical na precipitação no Estado da Paraíba.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4784 |
Resumo: | Este estudo objetiva fazer uma análise diagnóstica da precipitação mensal (PRP) no estado da Paraíba e relacioná-las com a temperatura da superfície do mar (TSM). Para isso foram utilizadas séries temporais de regiões homogêneas de precipitação e séries temporais (ST) de temperaturas dos oceanos Pacífico e A-tlântico Tropical para o período de 1962 a 2007. Empregou-se o método de Trans-formada em Ondeletas (TO) em diferentes níveis de resolução temporal, tempo - escalas para determinar as componentes da variabilidade dominante da precipita-ção e TSM nas diferentes regiões do Estado. Para avaliar a eficácia da aplicação TO as séries temporais da precipitação selecionaram-se o ano anômalo de 2004. A aplicação da TO na PRP mostrou que no espectro global de energia da ondele-ta o ciclo anual é intenso em todas as regiões homogêneas do estado. Além da escala anual, observaram-se interações complexas de oscilações em outras esca-las de tempo, tais como: mensal, intrasazonal, semi-anual, bianual e decadal. A análise da TSM do Pacífico apresenta a escala anual mais expressiva na parte leste do oceano, decrescendo no sentido leste-oeste, onde a escala decadal se torna acentuada. Já para o Atlântico as análises de TSM indicam basicamente duas oscilações: uma na escala anual e outra na escala decadal. A TSM do Pací-fico relacionou-se melhor com a PRP em eventos mais intensos do El Niño/Oscilação Sul (ENOS), e o Dipolo do Atlântico (DPA) com as chuvas no se-tor oeste do estado. A TO aplicada ao estudo de caso identificou escalas de sis-temas atmosféricos que provocaram as precipitações de janeiro e fevereiro de 2004, onde a ZCIT interagiu fortemente com as ZCAS e VCANs, produzindo chu-vas abundantes na estação chuvosa do estado. |