Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Carlos Eduardo Aguiar de Souza
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Orientador(a): |
BLANCO, Claudio José Cavalcante
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9857
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Resumo: |
Um dos principais modelos para avaliar a perda de solo por erosão é o “Universal Soil Loss Equation” (USLE), onde a determinação do potencial erosivo consiste no produto de vários índices, entre eles o de erosividade da chuva (R). Através do R é possível identificar quando se tem o maior risco de erosão hídrica. Além disso, é importante estudar de que forma as mudanças climáticas influenciam neste fator, verificando assim possíveis tendências a eventos erosivos. Diante disto, esta pesquisa teve como objetivo analisar a influência das anomalias climáticas ENOS (El Niño Oscilação Sul) e Dipolo do Atlântico sobre a erosividade das chuvas em Belém, PA. Assim, calculou-se a erosividade mensal da série de 1986 a 2015, classificando-as quanto à intensidade; classificaram-se os eventos ENOS no mesmo período de tempo, através do Índice de Oscilação do Niño (ION); verificou-se a ocorrência do Dipolo do Atlântico através dos índices TNA (Tropical Northern Atlantic) e TSA (Tropical Southern Atlantic), obtendo-se o gradiente inter-hemisférico (GIH). Com esses dados, foram realizadas a análise de correlação de Pearson e análise de regressão linear entre os índices de erosividade e os ION e GIH. Assim, observou-se que o potencial erosivo das chuvas é afetado, pelo fenômeno ENOS, de modo que um maior número de meses teve menor potencial erosivo em anos de El Niño. Nos anos de La Niña, foi observado aumento nos índices de erosividade devido ao acréscimo na precipitação pluviométrica, porém não representativo. Os anos de ocorrência de Dipolo Negativo apresentaram correlação forte, o que leva a concluir que este fenômeno possivelmente tem mais influência sobre a erosividade. O Dipolo Positivo mostrou pouca correlação com o potencial erosivo. Assim, percebeu-se que a erosividade sofreu alterações, apresentando efeitos que não somente se repetiram, como também mostraram fortes correlações com os índices climáticos. |