Produção, fisiologia e qualidade pós-colheita da alface ‘Elba’ produzida sob adubação foliar com Spirulina platensis.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Débora Samara Oliveira e.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/725
Resumo: A alface (Lactuca sativa L.) é a hortaliça folhosa mais produzida e consumida no Brasil, no entanto, necessita receber nutrientes que permitem o seu desenvolvimento. Desta forma, tornam-se necessários estudos sobre o uso de fontes orgânicas de adubo, como os biofertilizantes, e sua influência sobre os aspectos morfofisiológicos e de qualidade. Neste sentido, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações de Spirufert® (fertilizante orgânico simples classe “A”, marca Tamanduá) sob a produção, fisiologia e qualidade póscolheita da alface „Elba‟. O experimento foi realizado em duas etapas no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, em Pombal-PB. Na primeira etapa, estudou-se em condições de campo, no delineamento em blocos casualizados, o efeito de seis concentrações do Spirufert ® (0, 1,5, 3,0, 4,5, 6,0 e 7,5 %) distribuídos em seis blocos, sob aspectos de produção e fisiologia das mudas de alface. Na segunda etapa, analisada em laboratório, adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo, com seis repetições. As parcelas foram constituídas pelas seis concentrações de Spirufert®, aplicadas durante o cultivo da alface, e as subparcelas, pelas épocas de avaliação (por ocasião da colheita e 24h após a permanência das alfaces sob prateleira em ambiente climatizado a 26°C). Não houve efeito significativo das concentrações de Spirufert® para as variáveis, número de folhas (NF), massa fresca da parte aérea (MFPA), altura de plantas (AP) e diâmetro da copa (DC), massa seca (MSPA), umidade (UMPA), massa fresca do sistema radicular (MFSR), comprimento de raiz (CR), massa seca do sistema radicular (MSSR), massa fresca total da planta (MFTP) e massa seca total da planta (MSTP) da parte aérea das plantas de alface. Da mesma forma, as concentrações de Spirufert® testadas não alteram o teor de N, P, K e Na, fotossíntese, concentração interna de CO2 e condutância estomática da parte aérea da alface. Houve efeito significativo entre as concentrações de Spirufert ® e as épocas de avaliação, no dia da colheita e 24h após a colheita da alface para a maioria das variáveis analisadas. Constatou-se maior média de SS na dose 4,5% de Spirufert®, na ordem de 4,16%, porém redução deste valor após 24h, em que se observou sinais de senescência nas alfaces, constatados pelo aumento da acidez titulável. Na dose 4,5% de Spirufert®, também observouse uma boa relação SS/AT e elevado teor de clorofila total, mesmo após 24 h, fato que possibilitou a manutenção da coloração verde nas folhas, característica apreciada pelo consumidor, por ocasião da aquisição.