Metabolismo bioquímico, produção e avaliação póscolheita em plantas de alface submetidas à aplicação de silicato de cálcio foliar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: NEVES, Myriam Galvão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/ Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1125
Resumo: A alface é considerada a hortaliça folhosa mais consumida no Brasil, no entanto, alguns entraves precisam ser superados nessa cadeia produtiva, como sua curta vida de prateleira, devido apresentar alto teor de água em sua composição, favorecendo sua deterioração e má qualidade. Contudo, estudos demonstram resultados positivos na utilização da adubação silicatada em várias culturas agrícolas, pois, quando acumulado na cutícula das folhas, promove redução na perda de massa. Da mesma maneira, o Si pode também atuar no metabolismo do carbono e nitrogênio. Diante disso, o objetivo do estudo foi determinar os efeitos de doses e duas fontes de silício, via foliar, no crescimento, produção, conservação pós-colheita e metabolismo bioquímico em plantas de alface crespa em casa de vegetação em duas épocas de aplicação. Foram feitos quatro experimentos, sendo que no Experimento I, seguiu um esquema fatorial 2x5, com as fontes silicato de cálcio e metassilicato de sódio e cinco doses de Si: 0, 2, 4, 6, 8 mg L-1 Si, com seis repetições, sendo as plantas de alface cultivadas em vasos preenchidos com substrato. No experimento II foram retiradas três plantas de alface e levadas à geladeira, sendo feita pesagens nos intervalos de cinco e 10 dias para a avaliação pós-colheita e que foram submetidas as mesmas condições do experimento I. O experimento III foi em blocos casualizados, fatorial 5x2, com quatro repetições, totalizando 10 tratamentos, (5 doses de Silicato de cálcio: 0; 2; 4; 6 e 8 mg L-1 e duas épocas de aplicação: 20 e 27 DAT). O IV experimento foi em parcelas sub subdivididas, com 5 doses de Silicato de cálcio (0; 2; 4; 6 e 8 mg L-1), duas épocas de aplicação foliar (20 e 27 DAT), com quatro intervalos de pesagem (5, 10, 15 e 20 dias após a colheita) e três repetições. As alfaces foram cultivadas em vasos de Leonard, preenchidos com areia, recebendo solução nutritiva. Conclui-se que no experimento I e II nas concentrações testadas há efeito benéfico do silício na forma de silicato de cálcio, com incrementos no número de folhas, massa fresca e seca do caule, massa fresca e seca das folhas, massa fresca e seca da parte aérea, massa fresca e seca das raízes, redução no comprimento da raiz e na perda de massa durante o período de conservação pós-colheita e não se recomenda a utilização do metassilicato de sódio via aplicação foliar em plantas de alface. Nos experimentos III e IV, a aplicação foliar de Silicato de cálcio influenciou as variáveis de crescimento: aumento de 18% na dose 4 mg L-1 para da altura das plantas, redução no comprimento e massa fresca de raiz e, nas variáveis bioquímicas houve redução no teor de amônio e variações no teor de nitrato. A maior perda de massa ocorreu aos 27 DAT na dose 2 mg L-1 em relação aos 20 DAT.