Avaliação da regeneração óssea utilizando cimento ósseo de brushita.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25572 |
Resumo: | Essa dissertação é composta de dois capítulos. No primeiro capítulo objetivou-se avaliar a neoformação óssea com o uso do cimento ósseo a base de brushita após otectomia proximal em tíbias de coelhos. Foram utilizados 12 coelhos da raça Nova Zelândia clinicamente sadios. Os animais foram seu próprio controle, o membro pélvico direito era o grupo controle (GC) e o membro pélvico esquerdo era o grupo biomaterial de brushita (GB), dessa forma, formou-se dois grupos experimentais. Cada grupo foi subdividido em dois subgrupos, de acordo com os períodos de observação de 40 e 90 dias para análise histológica. Utilizou-se uma furadeira ortopédica, com broca de dois mm, sob irrigação constante de solução de cloreto de sódio 0,9% no membro pélvico direito (GC) cujo os defeitos não foram preenchidos. No membro pélvico esquerdo (GB) os defeitos foram preenchidos com o cimento ósseo de brushita. Realizou-se análises clínicas, radiológicas e histológicas. Na análise descritiva e comparativa das avaliações clínicas e histológicas não se observou diferença com relação à regeneração óssea entre os grupos. Foi verificado que aos 40 dias de pós-operatório a reparação óssea do grupo brushita foi mais intensa e acentuada quando comparada aos 90 dias. Na análise radiográfica o grupo brushita revelou reparo ósseo mais rápido, iniciando aos 30 dias. O cimento ósseo de brushita favorece a neoformação óssea. O segundo capítulo objetivou-se utilizar o cimento ósseo de brushita em animal jovem e politraumatizado. Foi atendido um cãosem raça definida, macho, pesando 11,800 kg, quatro meses de idade e não castrado. O animal apresentava fratura oblíqua curta em diáfise de rádio e ulna esquerda a qual foi estabilizada com placa compressiva no rádio, fratura cominutiva em diáfise de tíbia e fíbula esquerda estabilizada com pino intramedular, placa neutra e adição de biomaterial de brushita no gap da fratura, e fratura Salter Harris tipo II em femur distal direita estabilizada com pinos cruzados de Steinmann. Foram realizadas avaliações clínicas no período de 10 dias de pós-operatório e exames radiográficos imediato e com 15, 30 e 60 dias de pós-operatório. Na radiografia de 15 dias de pós-operatório da tíbia e fíbula esquerda foi possível observar fechamento parcial da linha de fratura com aumento de radiopacidade no local de implantação do cimento ósseo de brushita e aos 30 dias observou-se consolidação total. Na fratura Salter Harris tipo II obteve consolidação inicial aos 30 dias e total aos 60 dias, e nos ossos rádio e ulna esquerdo observou-se radiograficamente a consolidação inicial aos 60 dias. Dessa forma, o cimento ósseo de brushita favoreceu a rápida evolução cicatricial da fratura de tíbia e fíbula em cão politraumatizado. |