Avaliação da interação biológica de substituto ósseo à base de fosfato de cálcio em falhas ósseas induzidas em tíbias de coelhos.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25630 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi comparar o processo de regeneração óssea em coelhos através da utilização do cimento ósseo á base de fosfato de cálcio isolado e associado à membrana de colágeno. Essa dissertação foi dividida em dois capítulos: o primeiro, uma avaliação clínica e termográfica do processo inflamatório nos membros onde se realizou a ostectomia, e o segundo, uma comparação da regeneração óssea através da análise radiográfica, por microscopia de luz (ML) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Foram utilizados 12 coelhos adultos, de ambos os sexos e pesando em média 2,49± 0,29 kg (média ± desvio padrão). Os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais, grupo cimento ósseo (GCO) e grupo cimento ósseo acrescido da membrana de colágeno (GCOM). Os biomateriais foram introduzidos em defeitos criados cirurgicamente na diáfise proximal e distal de cada tíbia, de modo que o cimento ósseo foi introduzido no membro direito e no membro esquerdo, além do cimento ósseo foi adicionada a membrana de colágeno. Logo após o procedimento cirúrgico e aos e 30 e 60 dias de pós- operatório foram realizadas radiografias nas projeções crânio-caudal e médio-lateral. No capítulo I, foram avaliadas a temperatura retal (TR) e temperatura superficial (TS) da região das ostectomias nos momentos D0(antes do procedimento cirúrgico) e do D1 ao D7 e D14 de pós-operatório. A TR se manteve dentro dos valores de referência para a espécie. Com relação a TS não se observou diferença estatística entre os grupos.Essa diferença foi constatada em ambos os grupos com relação à localização dos implantes e em relação ao momento D14. Observou-se em ambos os grupos reação inflamatória na maioria dos animais a partir do D8 e que no GCOM essa inflamação foi mais acentuada. Conclui-se que avaliação clínica e termográfica foram ferramentas auxiliares para análise do processo inflamatório nos membros onde se realizou a ostectomia. No capítulo II esses animais foram subdivididos ao acaso em dois momentos experimentais, sendo 06 animais eutanasiados aos 30 dias após a cirurgia, e 06 aos 60 dias. Tanto na radiografia e ML quanto na MEV na avaliação descritiva e comparativa, não se observou diferença com relação à regeneração óssea entre os grupos, o que se verificou foi que aos 60 dias de pós-operatório a reparação óssea foi mais acentuada e intensificou a neoformação óssea se comparada aos 30 dias. Segundo os resultados obtidos, todas as amostras foram gradativamente absorvidas durante os períodos avaliados, sendo substituídas por tecido ósseo neoformado, no entanto a atividade osteopromotora da membrana de colágeno não foi evidenciada. |