Variações na morfofisiologia e no rendimento do feijoeiro submetido a diferentes lâminas de irrigação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: NÓBREGA, José Queiroga.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9618
Resumo: O trabalho de pesquisa foi desenvolvido na Estação Experimental de Lagoa Seca, da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba, EMEPA-PB, tendo como objetivo identificar as consequências do conteúdo de umidade do sulo, nas variáveis de crescimento, componentes de rendimento e nos componentes de estresse hídrico, na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L ). O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos basearam-se em diferentes laminas de irrigação: 80, 160, 320 e 140,2 mm, distribuídas nas fases fenológicas da cultura e fundamentadas em estudos anteriormente desenvolvidos e na umidade do solo. Os efeitos dos diferentes regimes de irrigação foram avaliados mediante as variações da distribuição da fitomassa, fitomassa total, área foliar, índice de área foliar, taxa de assimilação liquida, razão da área foliar, respiração, componentes de rendimento e variações nos componentes de estresse hídrico. As variáveis de crescimento apresentaram valores diferenciados em resposta aos tratamentos empregados. A respiração mostrou-se insensível em situação de estresse hídrico, fortalecendo a condição do feijoeiro de exibir respostas fisiológicas que resultam no desenvolvimento de mecanismos de adaptação. As demais variáveis tiveram variações diretamente proporcionais aos tratamentos empregados, apresentando valores maiores nas plantas mantidas com maior lamina de água na irrigação. Os aumentos nos componentes de rendimento também foram maiores nas plantas com maior suprimento de água. Valores dos componentes de estresse hídrico da cultura, obtidos através do termômetro infravermelho, apresentaram boa consistência de resultados, verificando-se maiores temperaturas do dossel em plantas com restrições de umidade. As diferenças de temperatura do dossel e do ar apresentaram valores positivos, o que indica a ocorrência de estresse hídrico quando a cultura foi submetida a menores disponibilidades de água. O índice de graus dias de estresse evidenciou, no tratamento com redução de umidade no solo, níveis de estresse durante todo o ciclo da cultura. Verificou-se que as variáveis de crescimento e os componentes de rendimento relacionam-se estreitamente com os componentes de estresse hídrico, determinando variações morfofisiológicas do feijoeiro, nas diferentes fases fenológicas.