Molibdênio pode substituir adubo nitrogenado de cobertura em feijoeiro de alta produtividade na Zona da Mata de Minas Gerais
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4569 |
Resumo: | Em áreas cultivadas regularmente com feijão na Zona da Mata de Minas Gerais, a aplicação de molibdênio (Mo) na folhagem dos feijoeiros tem sido usada no lugar do adubo nitrogenado de cobertura para sustentar produtividades em torno de 2000 kg ha-1. Há duvida, no entanto, quanto à efetividade dessa tecnologia em níveis de produtividades mais altos. Os objetivos com este estudo foram: (1) determinar até que dose de nitrogênio (N) em cobertura o feijoeiro responde à adubação molíbdica; (2) verificar se a adubação com molibdênio (Mo) substitui a adubação em cobertura com N em condições de alta produtividade. Foram conduzidos experimentos em três municípios da Zona da Mata: Coimbra, Oratórios e Viçosa. Os experimentos foram instalados entre abril e maio de 2011. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 5 x 2: 0, 30, 60, 90 ou 120 kg ha-1 de N e 0 ou 80 g ha-1 de Mo. O nitrogênio, na forma de ureia, foi aplicado da seguinte forma: 30 = no plantio; 60 = 30 (plantio) + 30 (15 dias após a emergência - DAE); 90 = 30 (plantio) + 30 (15 DAE) + 30 (25 DAE); 120 = 30 (plantio) + 45 (15 DAE) + 45 (25 DAE). O Mo foi aplicado na forma de solução de molibdato de sódio sobre a folhagem no estádio V4. Para atingir o primeiro objetivo, o efeito do Mo foi avaliado dentro de cada dose de N. Para atingir o segundo objetivo, consideraram-se os 10 tratamentos formados pelas combinações dos fatores N e Mo. Neste caso, foi usado o teste de Dunnett para comparar a combinação 30 kg ha-1 de N no plantio + Mo com os demais. Foi usada a cultivar Ouro Vermelho. O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições. As maiores produtividades foram 3437, 2185 e 3270 kg ha-1 em Viçosa, Oratórios e Coimbra, respectivamente. Em Viçosa, diferentemente dos outros dois municípios, não houve efeito de N e/ou Mo na produtividade. Em Coimbra, o uso de Mo aumentou a produtividade com zero (nível de 30 kg ha-1 de N) ou 30 kg ha-1 de N em cobertura (nível de 60 kg ha-1 de N). Em Oratórios e Coimbra, o feijão que recebeu Mo associado ao N de plantio produziu tanto quanto o feijão que recebeu 90 kg ha-1 de N em cobertura (nível de 120 kg ha-1 de N). Os resultados sugerem que o feijão pode responder ao Mo mesmo quando se usa adubação de cobertura com 30 kg ha-1 de N e que o Mo pode substituir a adubação de N em cobertura em níveis de produtividade de até 3000 kg ha-1. |