Efeito do déficit de água sobre a produção do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.).
Ano de defesa: | 1977 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2840 |
Resumo: | O presente trabalho teve por finalidade estudar a resposta do feijão- (Phaseolus vulgaris L., cultivar IPA-74-19) ao d e f i c i t fenológico de água e a sua capacidade de tolerância 5 seca. No Campo Experimental de Bebedouro.» em Petrolina-PE., foram conduzidos 2 experimentos de deficit de águas usando-se para ambos um delineamento em blocos casualizados com 9 tratamentos e 3 repetições. 0 primeiro trabalho, consistiu de um experimento de deficit fenológico de agua ao longo do ciclo da cultura e, o segundo de um experimento onde se fez uso de uma faixa fenologica em torno do período mais crítico a falta de águas a partir da qual provocaram-se diferentes tratamentos quanto ao número de dias de déficit de agua. Em todos os tratamentos de ambos experimentos o conteúdo de água do solo foi mantido em um nível ótimo até o inicio do período de déficit de água. Concluído este período, inerente a cada um dos tratamentos , o conteúdo de agua do solo foi levado novamente a um nível ótimo e mantido até o final do ciclo da cultura. Por ocasião da colheita fizeram-se determinações da produção de grãos, número' de vagens por planta e número de grãos por vagem. Das analises dos resultados, conclui- se que: 1. Em relação ao deficit fenológico de água - Para produção de grãos verificou- se diferença significativa ao nível de 1% de probabilidade entre os tratamentos de déficit fenólogico. - Para a produção de vagens por planta, verificou- se diferença significativa ao nível de 5% entre os tratamentos de déficit fonológico, entretanto, não houve diferença significativa ao nível de 5% para a produção de grãos por vagem. - 0 período mais critico ao déficit de agua, foi do inicio da floração a plena floração, onde níveis de potencial matricial no solo de -5 bares, causaram 36,85% de abatimento nos rendimentos. - No período de pré-floração a inicio de floração, um déficit de agua no solo de -7 bares de potencial matricial , provocou 20,49% de abatimento nos rendimentos. -No período que vai do, inicio de frutificação a plena frutificação, um deficit de água no solo de -2,7 bares de potencial matricial , causou 24% de abatimento nos rendjmentos. 2. Em relação a tolerância à seca - Para a produção de grãos, verificou- se diferença significativa ao nível de 1% de probabilidade entre os tratamentos de seca. - Para as produções de vagens por planta e grãos por vagem, verificou- se diferença significativa entre os tratamentos ao nível de 5% e 1% de probabilidade respectivamente - Houve abatimento de 203 nos rendimentos, quando a cultura esteve 14 dias sem irrigação durante afloração. Depois do 17 o 20 dias sem irrigação os abatimentos nos rendimentos foram 38 e 52% respectivamente, permanecendo quase constante até o final de 29 dias de deficit.- A variação do conteúdo de agua na camada 0-30 cm do solo, devido ao uso pelas plantas, deu-se segundo uma função hiperbólica, sendo que os potenciais foram; -0,2, -0,7; -0,9; -1,7; -3,8; -6,4; -8,2; -10 e -12,2 bares para 3, 8, 11 , 14, 17 , 20, 23, 26 e 29 dias de déficit, respectivamente . |