Quantificações de substâncias tânicas em Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. e Acacia mearnsii De Wild. utilizando distintas metodologias.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: MEDEIROS, Jordânia Xavier de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14518
Resumo: O trabalho objetivou avaliar e comparar metodologias de quantificação de substâncias tânicas a partir de materiais sólidos de três espécies florestais. Foram selecionados dez indivíduos adultos de angicovermelho [Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan)] e dez de jurema-preta [Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.], selecionados no sítio Cuncas, município de Malta, Paraíba, os quais foram avaliados cascas e frutos verdes. Foram ainda empregadas cascas de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) de cinco indivíduos arbóreos de um povoamento florestal localizado no município de Pelotas, RS. Para o método do formaldeído calculou-se teor de umidade, sólidos totais, índice de Stiasny e teor de taninos condensados. Os resultados foram interpretados pelo teste F, com comparação pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. Em relação ao índice de Stiasny, as cascas de acácia negra e jurema-preta não diferiram estatisticamente, com médias de 68,3 e 62,6%, respectivamente. O teor de taninos condensados (TTC) foi superior para casca de acácia negra, com média de 32,6%, sendo que a juremapreta e angico-vermelho apresentaram 26,2 e 20,3%, respectivamente. Os frutos de angico apresentaram-se com média de 20,2%. Para o método do pó de pele, utilizou-se 12,5g de partículas moídas e classificadas, submetidas à extração utilizando-se extrator do tipo camisa de vapor. A extração seguiu até obtenção de 1000 ml de solução analítica. Foram determinados o teor de umidade, massa anidra das partículas, sólidos totais, sólidos solúveis e teor de taninos. Realizou-se a mistura dos materiais (cascas e frutos) de todos os indivíduos da mesma espécie e, posteriormente, empregou-se o delineamento inteiramente casualizado, sendo avaliadas três espécies (jurema-preta e acácia-negra), totalizando quatro tratamentos. Foram avaliadas três repetições (extrações) por tratamento e todas as sub-repartições (teor de umidade, sólidos totais, sólidos solúveis totais, sólidos solúveis tânicos etc.), foram analisadas em triplicata, sendo os resultados interpretados pelo teste de F, com comparação de médias pelo teste de Tukey, considerando-se 5% de probabilidade. Para as cascas das espécies angicovermelho e acácia-negra, o método do pó de pele destacou-se por apresentar maiores valores de tânicos quando comparado a casca de jurema e frutos de angico. No entanto, observa-se que a acácia-negra e angico não diferiram estatisticamente entre si. O método do pó de pele mostrou-se eficiente quanto ao teor de taninos, obtido da casca de angico vermelho, uma vez que não diferiu estatisticamente da casca de acácia negra. No entanto, estudos adicionais fazem-se necessários para uma melhor avaliação desta propriedade.