Potencial antifúngico e antibiofilme contra espécies de Candida e toxicidade da Anadenanthera colubrina vell. Brenan
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3058 |
Resumo: | Este estudo avaliou o potencial antifúngico e antibiofilme do extrato hidroalcoolico da casca da Anadenanthera colubrina vell. Brenan, conhecida como angico e angico branco. A atividade antifúngica foi inicialmente avaliada pela técnica da microdiluição em caldo com obtenção da concentração inibitória mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM). O potencial antibiofilme foi testado em biofilmes maduros formados por espécies de Candida e analisados por contagem de UFC/mL e microcopia eletrônica de varredura (MEV). A toxicidade in vitro foi analisada em macrófagos Raw 264.7 e a toxicidade sistêmica foi avaliada in vivo em modelo de Galleria mellonella. Observou-se um forte potencial antifúngico do extrato contra cepas do gênero Candida, obtendo-se os seguintes valores da CIM: Candida albicans ATCC 5314 e ATCC 90028 (19.5 μg/mL), Candida tropicalis ATCC 750 (5000 μg/mL), Candida glabrata ATCC 90030 (1250 μg/mL), Candida parapsilosis ATCC 22019 e Candida krusei ATCC 6258 (39 μg/mL). O tratamento com o extrato reduziu o número de UFC/mL e foi capaz de causar alteração estrutural no biofilme e destruição celular, observadas em MEV, apresentando uma promossora atividade antibiofilme contra Candida. A. colubrina apresentou moderada toxicidade in vitro em cultura de macrófagos RAW 264.7. No ensaio in vivo o extrato não afetou a viabilidade das larvas em doses abaixo de 100 mg/kg, apresentando baixa toxicidade. Considerando seu alto potencial antifúngico e sua baixa toxicidade in vivo, o extrato de A. colubrina é um forte candidato para o desenvolvimento de uma nova droga para o tratamento da candidíase oral. |