Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alves, Melina Cardilo Campos
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Orientador(a): |
Rosado, Luiz Henrique Guerreiro
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Banca de defesa: |
Rosado, Luiz Henrique Guerreiro,
Oliveira, Renata Nunes,
Moreira, Ana Paula Duarte |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13329
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Resumo: |
A pecuária brasileira se destaca no cenário internacional representando o maior rebanho bovino mundial. Neste contexto, os custos das atividades pecuárias são elevados, principalmente o investimento em produtos de saúde animal, como os antiparasitários, a fim de controlar os prejuízos ligados aos efeitos deletérios dos parasitas, com maior relevância para infestações por carrapatos e Haematobia irritans, conhecida como mosca dos chifres. Atualmente, o controle tradicional deste parasito constitui-se do uso indiscriminado de pesticidas convencionais com amplo espectro, expondo animais, seres vivos e o meio ambiente à riscos tóxicos, acelerando o processo de resistência. No entanto, o Piriproxifem pertencente à classe de inibidores do crescimento de insetos (IGR), trata-se de um parasiticida bioracional, com mecanismo de ação seletivo para insetos, sendo altamente seguros para o controle das formas imaturas de H.irritans. A eficácia oral do Piriproxifem permite o desenvolvimento de uma forma farmacêutica administrada via oral, apropriando-se da tecnologia farmacêutica para corroborar estratégias de controle do perfil de liberação dos ativos, como a utilização de matrizes poliméricas impregnadas em suporte celulósico, à fim de aumentar o tempo de residência do fármaco no rúmem, e consequentemente prolongar o tempo de ação do controle do inseto. O sistema de liberação controlado possui como principal proposta o aumento da segurança do produto e a extensão da a ação farmacológica quando associadas aos polímeros PEG, PCL e PLGA, promovendo a dissolução gradual do fármaco. A formulação foi caracterizada físico-quimicamente através da avaliação por espectroscopia de infravermelho (FTIR), ensaios morfológicos por miscroscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise térmica pelo ensaio termogravimétrico (TGA). Foram avaliadas as metodologias utilizadas para o desenvolvimento do sistema de liberação e o perfil de dissolução in vitro. Os resultados demonstraram que foi possível desenvolver uma formulação de liberação controlada contendo piriproxifem pela avaliação do estudo cinética de dissolução, e as metodologias de incorporação não se diferenciaram significativamente no perfil de liberação. As análises espectrais elucidaram as ligações e as atribuições características de cada polímero. A maior fração volumétrica do fármaco incorporado encontrada nas micrografias dos polímeros PCL, PLGA e PEG foi de 96,02%, 76,24% e 86,88% representada através do método de incorporação mergulhado, ao passo que, a menor fração volumétrica foi de 94,85%, 75,84% e 84,84%, correspondente ao método impregnado. A TGA e DTG demonstraram os resultados de perda mássica inical (6,9±0,02), sendo possível avaliar a temperatura de degradação de cada formulação. |