Estudo do biopolímero poli (B-hidroxibutirato) para aplicação na fixação e regeneração de tecido ósseo.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7388 |
Resumo: | Esta tese tem como objetivo propor a utilização de um material polimérico biodegradável, o PHB (poli (p-hidroxibutirato) para osteossíntese e regeneração de tecido ósseo. Para isto, realizou-se um estudo investigativo do desempenho do PHB, analisando fatores como: bioatividade, biodegradação, biocompatibilidade, propriedades mecânicas e térmicas. Para a avaliação da bioatividade do PHB, este foi submetido ao contato com um ambiente, mimetizando o meio biológico, a solução de SBF (Simulated Body Fluid), determinando a morfologia, a composição química e a hidrofilicidade destas placas de PHB apos a interação com este meio. Para o estudo da biodegradação, o PHB foi submetido ao contato com uma solução tampão (PBS) e lisozima. A avaliação das propriedades mecânicas foi realizada antes e após as placas serem submersas na solução tampão com lisozima. A biocompatibilidade foi determinada por meio do teste de viabilidade celular, utilizando o método do MTT e da produção de oxido nítrico (NO). As amostras do PHB foram caracterizadas estrutural e morfologicamente, através das análises de DRX, FTIR, MEV, EDS, MO, MFA, angulo de contato, TG/DTG, DSC, TMA e ensaios de tração e flexão. Apos a avaliação dos resultados obtidos in vitro, conclui-se que: o PHB mesmo sendo um polímero hidrofóbico, mostrou que apos o ataque com peroxido de hidrogênio, ficou mais receptiva, adquirindo um comportamento bioativo; apresentou discreta biodegradação superficial sem comprometimento estrutural e manteve as propriedades mecânicas próximas do PHB original ao final do período de 180 dias de exposição ao ambiente biodegradável. Por fim, comprovou-se que o PHB e um polímero biocompatível, pois através da determinação da porcentagem da viabilidade celular e a determinação da produção de oxido nítrico (NO), apresentou um resultado de 87,22% e 3,5 respectivamente, muito próximo as medias dos grupos controles realizados. |