Uma análise da agricultura do nordeste brasileiro a partir dos anos 50.
Ano de defesa: | 1996 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3326 |
Resumo: | O presente trabalho analisa algumas das vertentes de interpretação da agricultura nordestina a partir dos anos 50. Vertentes essas, pouco conhecidas no contexto da literatura agrícola regional, mas que trazem uma nova visão sobre a região. O objetivo é mostrar que no período abordado, a agricultura nordestina apresentou um comportamento positivo, no sentido de que a mesma, além de manter as suas taxas de crescimento progressivas e, durante alguns anos, mais elevadas até que o conjunto do país, teve como uma das suas funções financiar o processo de industrialização que se pretendia desenvolver no Nordeste a partir dos anos 50. Tendo assim assumido um papel de fundamental importância para o desenvolvimento da região, contrariando aqueles que apontavam-na como a razão do atraso e do entrave ao crescimento econômico nordestino. E continua, para mostrar que esta agricultura, nos dias atuais, e possivelmente numa época futura, pode representar uma das principais fontes de rendimento. Para tanto, analisa-se a evolução da agricultura nordestina nas décadas de 50, 60 e 70 e em seguida constroi-se o perfil da mesma nos anos 80, mostrando que esta década definida por muitos como a "década perdida", apresentou relativo crescimento. Pela pesquisa realizada, verifica-se que em meados dos anos 70, surgiu no Nordeste uma agricultura alternativa, a produção de frutas, com base na irrigação e localizada em áreas específicas, que deu origem aos denominados "pólos de desenvolvimento" ou "áreas dinâmicas". Esta dissertação traz uma compilação de dados sobre esta nova agricultura, no sentido de apontar a fruticultura irrigada como uma das possíveis formas de ingresso da região Nordeste nas novas relações de mercado (inter)nacionais, a partir da adoção de um modelo de desenvolvimento que tenha como base a agricultura, e constitua-se em um complexo produtivo, formado por indústrias processadoras de alimentos, indústrias de apoio, sedes comerciais e um amplo setor de serviços. |