Os núcleos rurais do Distrito Federal.
Ano de defesa: | 1992 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3566 |
Resumo: | Os Núcleos Rurais nasceram com a cidade de Brasília, representando a primeira manifestação de se organizar uma agricultura de abastecimento na região. Apesar disto, até agora foram mal estudados, fazendo com que sejam vistos, desde a sua criação, como áreas de produção não-capitalistas. Esta dissertação procura assim, mostrar que tanto na fase de criação como nas fases seguintes, a estrutura global de produção sempre foi capitalista. Reflexo do planejamento idealizado pelo estado capitalista desenvolvimentista. O ciclo histórico oscila assim entre a euforia da criação e a crise subsequente, resultado da desordem político-administrativa do país; oscila entre a saída da crise e a entrada em nova fase histórica, onde a política de abastecimento é colocada em segundo plano, em prol de novas políticas agrícolas voltadas para o mercado externo. Os Núcleos rurais também passam a segundo plano, acabando por fim a se adaptarem às novas políticas agrícolas, fazendo assim com que hoje predominem em seus lotes, a especulação com os direitos de arrendamento, ou então a cultura da soja. Como locais de produção, os Núcleos Rurais não passam de lugares onde é posta em prática a lógica da acumulação capitalista, cujo resultado é por um lado, o enriquecimento privado e por outro, a miséria social. |