Análise dos modos e efeitos de falhas no sistema de abastecimento de água do município de Bananeiras-PB: uma abordagem da captação à rede de distribuição.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21818 |
Resumo: | O risco é algo que permeia a humanidade desde o seu primórdio. Através da sua percepção é possível conjecturar cenários futuros indesejáveis e, desta feita, possibilitar a sua eliminação ou mitigação já que a sua materialização tem a probabilidade de trazer malefícios a organização, ao ser humano e até mesmo ao meio ambiente. Sendo assim, a aplicação de metodologias de análise de risco permite auxiliar as empresas a prevenir ou diminuir o impacto causado por eventuais mecanismos que prejudicam a qualidade do serviço prestado e a operabilidade do sistema. Compondo o rol de serviços, inclui-se os sistemas de abastecimento de água (SAA), que apresenta complexidade em sua operação e, como qualquer outra atividade, está sujeita a ocorrência de falhas. O objetivo dessa pesquisa foi elencar os potenciais modos de falhas inseridos em cada etapa do SAA do município de Bananeiras-PB. Para tal, utilizou- se a metodologia Failure Mode and Effects Analysis (FMEA), considerando as etapas de Captação, Adução, Tratamento, Elevação de Água Tratada, Reservação e Distribuição do sistema. Foram entrevistados onze profissionais ligados à área de recursos hídricos e saneamento, desde técnicos operacionais que atuam no SAA de Bananeiras, engenheiros civis a professores universitários que, por meio dos seus conhecimentos técnico-operacionais, pudessem quantificar as causas das falhas e seus respectivos graus de Severidade, Ocorrência e Detecção e, por meio dos produtos dos três índices, encontrar o grau de risco (NPR) para cada etapa do sistema. Com os resultados obtidos foi possível ranquear quais os eventos possuem maior probabilidade de acontecer, bem como a sua magnitude e chance de interromper o serviço prestado aos usuários. Através da ponderação, a etapa de distribuição foi a que apresentou maior NPR. Necessita-se a inserção de medidas de prevenção e de mitigação a fim de atenuar as possíveis falhas inerentes ao sistema, haja vista que, algumas já se concretizam. |