Produção e armazenamento da fartinha de facheiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: LIMA, Ezenildo Emanuel de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1073
Resumo: Com este trabalho objetivou-se produzir farinha de facheiro. caracterizá-la e estudar as alterações produzidas pelo efeito do seu armazenamento, embalada em sacos de polietileno de baixa densidade, no tempo de 140 dias. As farinhas foram obtidas conforme a região do caule de onde foram extraídas, de três tipos: base. meio e extremidade (respectivamente da base. região mediana e região apical) e mediante secagem nas temperaturas de 50. 60 e 70 °C utilizando-se. para o armazenamento, a farinha seca a 60 °C. As amostras foram analisadas quanto a umidade. pH. acidez, cinzas, proteína bruta, amido, fibra bruta. cor. e controle microbiolóeico de coliformes fecais, após o processamento e durante todo o período de armazenamento, em intervalos de 20 dias. Determinaram-se as isotermas de adsorção de umidade da farinha, nas temperaturas de 10. 20. 30 e 40 °C. por meio do método eravimétrico estático utilizando-se soluções saturadas de sais. Os modelos de BET modificado. GAB. Oswin. D'Arcy. Halsev. Pelee e Smith foram ajustados aos dados experimentais das isotermas. Fez-se a análise físico-química dos três tipos de polpa de facheiro e se realizou a análise física, eranulometria. ângulo de repouso, tempo de escoamento e molhabilidade das farinhas. Durante o armazenamento da farinha a acidez total titulavel. cinzas, proteínas, amido e fibras, sofreram reduções, enquanto o teor de umidade e o pH aumentaram. Nos parâmetros de cor da farinha armazenada a luminosidade sofreu redução e a intensidade de vermelho e de amarelo aumentou durante o armazenamento. Dos modelos utilizados para o ajuste da cinética de secagem o de Midilli et al. apresentou os maiores valores de R aiustando-se melhor aos dados experimentais. Nas isotermas de adsorção de umidade nas temperaturas de 10. 20. e 30 °C. o modelo de D'arcy proporcionou os menores desvios percentuais médios ÍP < 6%). e a 40 °C o melhor aiuste foi conseguido com o modelo de Halsey (P = 4.93%).