Divisão sexual do trabalho na segurança pública: estudo bibliográfico sobre as mulheres na Polícia Militar Paraibana.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cândido, Maria Vitória Torres.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN)
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36038
Resumo: A presente pesquisa objetiva uma análise teórica sobre o trabalho das mulheres na Polícia Militar paraibana no contexto da divisão sociossexual do trabalho, tendo em vista desvelar a inserção da figura feminina junto às estruturas militares. Assim, esta pesquisa adota o método crítico-dialético como direcionamento analítico, o qual busca compreender o objeto de estudo em sua totalidade, considerando os processos de contradição. Trata-se também de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, que se utiliza das técnicas de revisão bibliográfica e documental. As fontes consultadas incluem livros, artigos, revistas, teses, leis e jurisprudência, selecionados previamente e indexados por meio de ferramentas como Google Scholar, Redalyc e Scielo, utilizando-se os termos "polícia militar" e "divisão do trabalho" com o operador booleano AND. Assim, com 816 (oitocentos e dezesseis) mulheres e quantitativo de Soldados do gênero masculino corresponde a mais de 18 (dezoito) vezes o total do feminino, a Polícia Militar paraibana é marcada pela desigualdade, sendo a 4° força ostensiva do Brasil com menos mulheres na ativa. Isto posto, as emancipações parciais das mulheres nas últimas décadas, embora favoreçam a contradição do capital, constituem passos importantes para luta feminina, não podendo ser desprezadas. Portanto, espera-se que a estrutura da Polícia Militar paraibana seja reconfigurada, tornando-se mais inclusiva, descaracterizando os estereótipos machistas e sexistas.