Revisão de literatura: freqüência de células escamosas atípicas de significado indeterminado e a nomenclatura adotada na citopatologia brasileira.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Educação e Saúde - CES PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10506 |
Resumo: | O termo Células Escamosa Atípicas de Significado Indeterminado (CEASI) foi introduzido pelo Sistema de Bethesda em 1988, gerando diversas discussões a respeito do abuso deste diagnóstico e da conduta clínica mais apropriada a ser seguida. Apesar de esse termo só ter sido implantado no Sistema de Bethesda, vários sistemas de classificação citológica foram propostos a partir da classificação numérica de Papanicolaou, em 1941, com o intuito de detectar as lesões precursoras do câncer do colo do útero. E essa diversidade de terminologias utilizadas em exames citopatológicos cervicais têm ocasionado alguns conflitos, acarretando em diferentes percepções, para o clínico, do significado dessas classificações utilizadas. O presente estudo teve como objetivo realizar revisão bibliográfica, afim de verificar a frequência de CEASI, encontrada pelos autores dos artigos revisados, e identificar as diferentes nomenclaturas diagnósticas dos exames citopatológicos cervicais utilizadas nos estudos presentes na literatura. Durante a revisão foram encontrados, nos bancos de dados LILACS e SCIELO, artigos que subsidiaram a temática de forma abrangente e clara, publicados de 2003 a 2013, compreendendo um período de 10 anos. O termo CEASI foram o achado citológico mais frequente de 64,2% (9/14) dos artigos revisados e o índice desse achado, em 13% (2/14) dos artigos, apresentaram superior ao estimado pelo Ministério da Saúde (5%), e 13% (2/14), excedeu três vezes o diagnóstico de lesão intraepitelial de baixo grau. Dos sete artigos analisados, apenas dois faziam uso da Nomenclatura oficial, um trabalho fez uso de mais de uma nomenclatura, e somente três subcategorizou o termo CEASI. Os dados obtidos mostram que esse termo continua a ser terreno muito controverso, onde ainda há muita subjetividade, e que ainda há resistência por parte dos patologistas no emprego da nomenclatura oficial nos laudos citológicos. Medidas de controle de qualidade devem ser implantadas pelos laboratórios para minimizar esse problema e maiores esforços devem ser empregados no sentido de estimular o uso da nomenclatura oficial. Ressalta-se que a comunicação entre os profissionais clínicos e os patologistas sempre que necessário é um aspecto importante na garantia da qualidade em prevenção do câncer de colo uterino. |