Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Costa, Marjory Lucia Firmino da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-04042017-152909/
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Resumo: |
Entre mulheres com HIV/AIDS há um maior número de casos de infecções persistentes pelo HPV contribuindo para um risco aumentado do desenvolvimento de lesões intraepiteliais escamosas cervicais. Ademais, a expressão anormal de moléculas HLA-E pode modular o sistema imunológico através da ligação com o receptor inibitório (CD94/NKG2A) ou estimulatório (CD94/NKG2C) de células NK e linfóticos T CD8+, diminuindo imunovigilância favorecendo a evasão de céulas infectadas por vírus. Diante da escassez de estudos avaliando a molécula HLA-E na interação com o HPV, mais especificamente na infecção pelo HIV-1, este estudo teve como objetivo avaliar a expressão de HLA-E em lesões intraepiteliais cervicais em mulheres portadoras do HPV, apresentando ou não a infecção pelo HIV-1. Trata-se de um estudo transversal, ao qual foram submetidos ao processo imunohistoquímico tecido do colo do útero parafinado de 67 mulheres infectadas pelo HIV-1 e 62 mulheres não infectadas, todas com lesão intraepitelial cervical com HPV, o qual foi tipificado. A expressão da molécula HLA-E foi analisada quantitativamente como sem expressão, de 1% a 30%, de 31% a 70% e de 71% a 100%. Os resultados mostraram que a infecção por herpes vírus foi maior entre as participantes HIV+ (P=0,005). Na análise imunohistoquímica, ficou evidente que as lesões intraepiteliais cervicais de mulheres infectadas pelo HIV-1 apresentaram redução na expressão da molécula HLA-E de 31% a 100% em comparação com mulheres sem a infecção pelo HIV- 1 (P=0,001), sugerindo que essa redução possa ser um mecanismo de escape viral, que acarreta a redução da apresentação de peptídeos virais para os linfócitos T CD8+. A expressão do HLA-E não foi associada aos graus de lesões intraepiteliais cervicais. Outros estudos são necessários para melhor compreensão do padrão e da função da expressão das moléculas HLA-E em lesões intraepiteliais cervicais de mulheres infectadas pelo HIV- 1 |