Peróxido de hidrogênio como amenizador da suscetibilidade do milho verde ao estresse salino.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LACERDA, Francisco Hélio Dantas.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/728
Resumo: A salinidade é um dos fatores abióticos que mais interfere negativamente na produtividade das culturas, dentre elas, o milho verde, por proporcionar redução no potencial osmótico e efeitos de ordem iônica, prejudicando assim, seu crescimento, desenvolvimento e, consequentemente, a produção. Em se tratando de regiões áridas e semiáridas, a salinidade constitui um sério problema, limitando a produção agrícola e reduzindo a produtividade das culturas a níveis antieconômicos. Diante desse cenário, alternativas que visem amenizar os efeitos deletérios da salinidade são de fundamental importância; assim, objetivou-se avaliar o peróxido de hidrogênio (H2O2) como amenizador da suscetibilidade do milho verde ao estresse salino. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Campus Pombal – Pombal/PB, pertencente à Universidade Federal de Campina Grande (CCTA – UFCG), no período de 10/01/2015 a 15/02/2015, utilizando-se do híbrido de milho ‘AG 1051’. O cultivo foi realizado em vasos com capacidade para oito decímetros cúbicos de solo (8 dm3), preenchidos com solo classificado como VERTISSOLO. Os tratamentos foram constituídos por dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,3 e 2,0 dS m-1) e cinco diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio (0, 40, 80, 160 e 320 µmol L-1) aplicadas via água de irrigação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições. A unidade experimental foi composta por um vaso contendo duas plantas. Os vasos foram dispostos no espaçamento de 0,5 x 0,5 m. Foram avaliadas as trocas gasosas, pigmentos clorofila e carotenoides, crescimento e acúmulo de massas na planta. Os maiores valores quanto aos parâmetros fisiológicos, de crescimento, acúmulo de massa seca e teores de clorofila e carotenoides foram observados na salinidade da água de 0,3 em relação a 2,0 dS m-1. O fornecimento do H2O2 reduziu, nas plantas de milho, o efeito estressante causado pela salinidade da água de irrigação entre as concentrações de 40 e 80 µmol L-1. A salinidade da água de irrigação aliada às concentrações elevadas de H2O2 causou redução na fotossíntese, no crescimento inicial das plantas, no acúmulo de massa seca e nos teores de clorofila e carotenoides.