Cultivo de milho sob irrigação com águas salinas e doses de esterco bovino.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA, Saulo Soares da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2297
Resumo: A cultura do milho exerce grande expressão socioeconômica no cenário brasileiro, sendo um dos principais cereais cultivados na região Nordeste, que além de enfrentar sérios problemas com escassez dos recursos hídricos, principalmente em seu aspecto qualitativo, verifica-se, também, elevados teores de sais. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o cultivo do milho irrigado com água de diferentes níveis salinos sob diferentes doses de esterco bovino. O experimento foi realizado em ambiente protegido vinculado ao Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), localizado no município de Pombal, PB. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com esquema fatorial (5 x 4), relativo a cinco níveis de condutividade elétrica da agua de irrigação (CEa), S1- água de abastecimento com CEa de 0,3 dS m-1, S2 – CEa de 0,8 dS m-1, S3- CEa de 1,3 dS m-1, S4- CEa de 1,8 dS m-1 e S5- CEa de 2,3 dS m-1, combinados com quatro doses de adubação, sendo D1- sem adubação (testemunha), D2- 50% de esterco bovino, D3- 100% de esterco bovino e D4- 125% de esterco bovino. Foram avaliados o crescimento, as trocas gasosas, a fluorescência da clorofila a, os índices fisiológicos, e a fitomassa seca. O crescimento e a fitomassa seca aos 30 DAS, e as trocas gasosas, sobretudo a condutância estomática e a transpiração do milho são comprometidas pelo aumento salinidade da água de irrigação, porém esse aumento influenciou num maior incremento na fluorescência da clorofila a e nos índices fisiológicos. O aumento das doses de esterco bovino reduziram os índices fisiológicos, porém influenciaram em um maior incremento nas trocas gasosas, no crescimento e no maior acúmulo de fitomassa seca milho. Na eficiência instantânea no uso da água, a adubação com esterco bovino só favoreceu num maior incremento até a dose de 50%. O aumento das doses de esterco bovino pode minimizar um pouco os efeitos deletérios dos sais no diâmetro do colmo e na fitomassa seca de colmo e folhas do milho aos 30 DAS.