Produção e desenvolvimento do tomate industrial (Lycopersicum esculentum Mill.) em diferentes níveis de salinidade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: SOUZA, Walter Santana de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2855
Resumo: O objetivo deste trabalho consistiu em estudar os efeitos da salinidade na produção e desenvolvimento do tomate industrial (Lycopersicum esculentum Mill) bem como verificar dentre as cultivares mais utilizadas nos perímetros irrigados, aquela que apresentasse melhor comportamento. Este trabalho foi desenvolvido em Casa de Vegetação, sem controle ambiental de temperatura e umidade relativa. Foram usados recipientes plásticos (baldes), com solo salinizado artificialmente com solução de NaC1 2N, usando-se uma planta por recipiente. Foram estudados os seguintes fatores: cinco cultivares de tomate industrial (Rio Grande, Petomech, IPA-5,UC082 e Santa Adélia) e cinco níveis de salinidade (CEes 1,18; 2,46; 4,52; 7,20 e 9,60 mmhos/cm a 25ºC), com quatro repetições, sendo o delineamento experimental usado o fatorial inteiramente casualizado. As variáveis estudadas, de uma maneira geral, mostraram um efeito negativo à medida que o nível de salinidade aumentou. A análise de variância mostrou efeito significativo ao nível de 0,01 de probabilidade para níveis de salinidade e de 0,05 de probabilidade para cultivar no peso seco da parte aérea da planta. Estes resultados indicam que, para peso seco da parte aérea da planta ocorreu uma diminuição à medida que o nível de salinidade aumentou, sendo o nível de salinidade de 2,46 mmhos/cm o que apresenta o maior peso seco foi a UC-082, sendo a cultivar Santa Adélia a de maior peso seco da parte aérea. A análise de variância referente a número de frutos mostrou efeito significativo ao nível 0,01 de probabilidade somente para níveis de salinidade. O número de frutos de tomate começou a descrever a partir do nível de salinidade de 2,46 mmhos/cm, sendo mais acentuado no nível de salinidade de 9,60mmhos/cm, em relação à testemunha T1. As análises de variância referentes a produção e peso de frutos mostraram efeitos significativos também ao nível de 0,01 de probabilidade para níveis de salinidade. Verifica-se que a partir do nível de salinidade de 452mmhos/cm começou a haver uma queda de produção, bem como peso de fruto, sendo mais acentuada no nível de 9,60mmhos/cm. A análise de variância referente a peso de fruto também mostrou efeito significativo ao nível de 0,01 de probabilidade entre as cultivares e ao nível de 0,05 de probabilidade na interação tratamento de cultivares. Os resultados mostram que: a) entre cultivares, a que apresnetou o menor peso de fruto foi a cultivar IPA-5, sendo a cultivar Santa Adélia a que apresentou o maior peso de fruto e b) na interação tratamento x cultivar, para os níveis de salinidade de 1,18mmhos/cm e 9,60mmhos/cm não existiu diferença significativa entre as cultivares. Nos níveis de salinidade de 2,46, 4,52 e 7,20 mmhos/cm as cultivares que apresentaram o melhor e menor peso por fruto foram Rio Grande - IPA-5, Santa Adélia - UC-082 e Santa Adélia - UC-082 respectivamente. Dentre as variáveis em que foram feitas as análises de variância, pode ser observado que a cultivar Santa Adélia foi a que apresentou o melhor resultado final, sendo as cultivares UC-082 e IPA-5 as que as apresentaram os piores resultados.