Obtenção e avaliação de filmes de quitosana/gelatina para liberação de midazolam.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: BRITO, Fabrízia Pereira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19343
Resumo: O uso de ansiolíticos tem crescido nos últimos anos no mundo todo, pois um dos problemas mais recorrentes da população mundial é a ansiedade e distúrbios do sono. O desenvolvimento de novos sistemas de liberação de fármacos torna-se cada vez mais importante na promoção das ações terapêuticas a fim de reduzir as limitações nas terapias existentes. Diante disso, o uso de polímeros como a quitosana, que apresentam características de biodegradabilidade, biocompatibilidade, mucoadesão, associada com outros polímeros como a gelatina, apresenta-se como uma alternativa viável para obtenção de um sistema de liberação controlada de diversos fármacos, incluindo os benzodiazepínicos. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo obter filmes de Quitosana/Gelatina para liberação do Midazolam. Os filmes foram preparados pelo método de evaporação de solvente, através da dissolução da quitosana em ácido acético (1% v/v), para uma concentração final da solução polimérica (1% m/v), seguida da incorporação de gelatina (20% m/m) e Midazolam (0,03mg/mL). Após a obtenção os filmes foram caracterizados utilizando a MO, DRX, FTIR, Grau de Intumescimento, Biodegradação e Molhabilidade por Medida de Ângulo de Contato. Na MO observou-se no material superfícies uniformes e densas. No ensaio de DRX pode-se confirmar que a incorporação do fármaco e da gelatina na solução de quitosana acarretou na redução da cristalinidade do filme. No ensaio de FTIR evidenciou-se a interação do fármaco e da gelatina com os grupamentos hidroxila e amina da quitosana. Observou-se um aumento do grau de intumescimento com a adição do fármaco. Na análise de biodegradação, observou-se que a mesma é influenciada pela adição de gelatina e principalmente pelo fármaco. Os resultados de Molhabilidade demonstraram que o material tem caráter hidrofílico e que a incorporação do fármaco possibilitou o aumento da hidrofilicidade do mesmo. Mediante o exposto nota-se que o sistema apresentou homogeneidade, adequada interação química entre os constituintes e foi possível obter filmes de Quitosana/Gelatina incorporadas com Midazolam. Sendo assim, conclui-se que os filmes apresentam potencial para utilização em sistema de liberação de midazolam, vislumbrando o uso como biomaterial biodegradável com ação ansiolítica.