Um “embargo” em sala de aula: leitura de José Saramago no Ensino Médio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MELO, Jussara Ferreira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27268
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar alguns apontamentos sobre a leitura literária no contexto escolar para, em seguida, descrever e analisar aspectos importantes acerca da recepção do texto literário em turma do ensino médio de uma escola da rede pública de ensino, situada na cidade de Campina Grande, Paraíba. Para tanto, observamos questões temáticas referentes, sobretudo, ao conto “Embargo”, do escritor português José Saramago. Dentre alguns dos pressupostos teóricos utilizados para fundamentar essa pesquisa, destacamos, com base na Estética da Recepção, os conceitos de horizonte de expectativa e experiência estética, atribuídos por Jauss (1979) e de vazios, tomado por Iser (1979). No que diz respeito à metodologia de ensino de literatura, tentamos nos aproximar do modelo defendido pelas Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006), que sugerem uma metodologia que privilegia o contato efetivo do aluno com o texto literário e também recorremos aos Referenciais curriculares para o ensino médio da Paraíba (2007). Ainda nesse âmbito, recuperamos a noção de letramento literário, evidenciada em Cosson (2011), além de algumas reflexões presentes em Jouve (2002), Colomer (2007) e Bordini e Aguiar (1993). Nossa experiência em sala de aula confirmou que a leitura integral de textos literários é uma necessidade real quando entendemos que um dos objetivos dessa prática é formar leitores críticos. Ademais, pudemos comprovar que os alunos tornam-se mais motivados participativos quando se sentem em um ambiente aberto ao diálogo e percebem que a sua experiência de mundo é válida na leitura de um texto literário.