Utilização do rejeito de minério de ferro pa ra produção de misturas asfálticas coloridas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MORAES, Thalita Maria Ramos Porto de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27348
Resumo: O fenômeno Ilha de Calor Urbano (ICU), com consequente aumento das temperaturas em áreas urbanas, apresenta algumas consequências que podem proporcionar o aumento do consumo de energia, a concentração de poluentes atmosféricos e, inclusive, o agravamento da saúde de grupos de pessoas sensíveis a mudanças climáticas. Dessa forma, novas alternativas surgem com objetivo de reduzir os efeitos do fenômeno ICU, utilizando assim materiais que apresentem uma coloração mais clara, reduzindo o calor absorvido por essas superfícies, como também, a temperatura externa da área. Existem materiais que apresentam potencial para serem utilizados como corantes em misturas asfálticas, um deles é o rejeito de minério de ferro. A área da mineração se destaca pelo seu crescimento, sendo produzidos anualmente milhões de toneladas de rejeito de minério, os quais são descartados de forma irregular na natureza, ou armazenados em estruturas de contenção chamadas de barragens de rejeito. Portanto, o presente estudo teve por objetivo analisar a influência da utilização do rejeito de minério de ferro para produção de misturas asfálticas coloridas. Para isso, foi realizado a substituição de 7,5%, 10% e 12,5% de pó de pedra por rejeito de minério de ferro na composição das misturas asfálticas, produzidas com variação das temperaturas de usinagem (157°C, 165°C e 173°C), a partir de um planejamento experimental fatorial. Foram realizados os ensaios de resistência à tração (RT), módulo de resiliência (MR), fadiga, cântabro, Lottman e Flow Number. Logo após, foram confeccionadas placas, com dimensões de 40x20cm e altura de 4cm, das amostras sem rejeito e com os teores de 7,5%, 10% e 12,5%. Nesta etapa foram medidas a temperatura externa do pavimento e a medição da refletância. Dessa forma, os resultados obtidos a partir da caracterização mecânica e térmica indicam a viabilidade técnica da incorporação do rejeito de minério de ferro em misturas asfálticas, na proporção de 12,5% de rejeito, com aumento da refletância de 40,25% e redução de 2,38°C na temperatura externa. Dessa forma, apresentando resultados mecânicos e térmicos mais satisfatórios.