Concentrabilidade de minério de ferro de cateruca.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Simão, Henriques Kiaku
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2496
Resumo: Este estudo aborda a concentrabilidade de minério de ferro de Cateruca, localizado no distrito da Jamba Mineira, província da Huila, Angola. Os principais minerais são quartzo e minerais portadores de ferro, com teor médio de ferro 31 %. A técnica de espectrometria por emissão atômica por plasma indutivamente acoplado (ICP) indicou para a amostra: teor em ferro igual a 42 %, teor em fósforo igual a 0,031 % e a determinação da perda por calcinação é 0,6%. Espectroscopia de Mössbauer indicou: 90 % como hematita, 8 % como magnetita e 2 % como goethita. O índice de trabalho de Bond foi determinado usando-se dois métodos, o método convencional e o método simplificado proposto por Ahmadi e Shahsavari (2009). A concentração densitária foi estudada com jigue Denver de laboratório com controle de água de arca, dimensão da partícula e espessura de camada de leito filtrante. O melhor resultado encontrado foi trabalhando com a fração (-1+0,6 mm). Também a espiral de Humphrey foi testada variando a percentagem de sólidos e a taxa de alimentação, o melhor resultado encontrado foi trabalhando com 20 % em sólidos. A concentração magnética de alta intensidade e alto gradiente foi testada, obtendo-se bons resultados. A flotação reversa do produto magnético com a amina como coletor de silicatos e amido de milho como depressor, resultou num concentrado final com 64,19 % de teor em ferro e uma recuperação metalúrgica de 93,3 %. Vários depressores amiláceos foram testados na flotação reversa, onde o melhor foi o amido de milho. A flotação direta foi levada a cabo, conseguiu-se bom resultado trabalhando com oleato de sódio (coletor) consorciado a querosene (reforçador) com dosagem de 500 g/t para cada um dos reagentes, sendo que foram usados 500 g/t de metassilicato de sódio como depressor, com sobredosagem de 100 g de ácido acético, para manter o pH 4,0. Conseguiu-se concentrado de ferro com teor igual a 57,34 % e recuperação metalúrgica igual a 67,47 %. A partir dos resultados, rotas alternativas de processamento para o minério em tela foram sugeridas.