O ensino de filosofia na perspectiva do filosofar com surdos (as), a partir de uma educação menor em Sílvio Gallo.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA - PROF-FILO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/38821 |
Resumo: | O interesse em trabalhar vertentes que primem o pensamento crítico filosófico se deu a partir do contexto presente em nossa prática em sala de aula, de modo especial na turma da 2ª série do ensino regular, a qual inclui duas alunas com deficiência auditiva, nas aulas de Filosofia. A partir das observações feitas no contexto de sala de aula, pode-se perceber as fragilidades inerentes à prática de ensino e, ainda mais, quando nos deparamos com situações que não são habituais ao cotidiano escolar. Nesse sentido, almejamos investigar caminhos que possam oferecer, ao estudante surdo, meios que viabilizem uma interação e um modo de se desenvolver o processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, nos fundamentamos em autores como: Deleuze e Guattari (2010), Gallo (2012-2017), Goldfeld (2002), Guarinello (2007), Moreira (2010), Sacks (2010), Skliar (2003), Strobel (2016) e Thiollent (1986). A pesquisa visa abordar maneiras de incluir o exercício da reflexão filosófica aos estudantes surdos no ensino médio, nas aulas de filosofia, alicerçando se no conceito de educação menor, apresentado por Sílvio Gallo. Com isso, pretendeu-se empreender o desenvolvimento da inclusão do surdo na aproximação com a filosofia, levando-o ao envolvimento com os outros discentes ditos <normais=, que são os ouvintes, fazendo assim, uma análise de como a filosofia pode contribuir na educação escolar e social do indivíduo surdo, a partir das discussões filosóficas. Nesse sentido, propomos fazer tentativas que nos levem a repensar a prática educacional em sala de aula, procurando meios que suscitem a compreensões possíveis, a partir das questões abordadas pela filosofia, que se aproximem dos elementos da cultura surda. Para tanto, nos apropriamos da ideia de Moreira (2010), sobre mapas conceituais, para que assim, chegássemos à culminância da construção final do produto da pesquisa. A necessidade dessa pesquisa se apresenta com o objetivo de lançar possíveis estratégias para alcançar caminhos que levem à comunidade escolar, como um todo, a lutar pelo direito à cidadania e dignidade, pautado na justiça e no respeito ao diferente, ao novo, àquele que não é o meu espelho, fazendo com que as pessoas possam conviver como indivíduos diversos. Tais iniciativas poderão servir para motivar, sensibilizar e ajudar os sujeitos no contexto social, possibilitando, a partir das discussões expostas nas aulas de filosofia, a abertura de uma fenda que desperte a consciência sobre a existência, voltada para a autorreflexão onde cada um se veja como responsável pelo seu papel como ser individual e social. |