Potencial antioxidante de extratos da casca de romã (Punica granatum L.).
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36224 |
Resumo: | A romã (Punica granatum L.) tem despertado o interesse da ciência por suas propriedades funcionais e terapêuticas, entre elas, seu potencial antioxidante, anti-inflamatório e antimicrobiano. Com isso, objetivou-se avaliar o potencial antioxidante em extratos liofilizados da casca de romã, determinando as atividades antioxidante e anticolinesterásica e a quantificação de compostos bioativos. Em adição, estudar a cinética de secagem das cascas de romã e avaliar o efeito da secagem convectiva em diferentes temperaturas nas propriedades físicas e químicas das farinhas obtidas. As cascas de romã foram cortadas em fatias com 5,0 x 1,5 x 0,4 cm e submetidas à secagem em estufa com circulação forçada de ar ajustada nas temperaturas de 50, 60 e 70 ºC. Para descrever a cinética de secagem foram usados vários modelos matemáticos e um modelo de difusão. Após a secagem, as cascas foram trituradas para obtenção de farinhas e caracterizadas quanto às características físicas e físico-químicas. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, e os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. De acordo com os resultados, verificou-se que o modelo de Page apresentou o melhor ajuste aos dados experimentais. A elevação da temperatura de secagem aumentou a difusividade efetiva e sua relação com a temperatura pode ser descrita pela equação de Arrherius. A farinha obtida na temperatura de 70 ºC apresentou menor teor de umidade e maiores percentuais de sólidos solúveis totais, acidez, carboidrato total, proteínas, lipídeos, cinzas e minerais. As farinhas obtidas apresentaram boa solubilidade, fluidez e capacidade de escoamento aceitáveis e altas densidades. A farinha obtida após a secagem a 50 °C foi selecionada para obtenção do extrato hidroalcoólico 70%. O extrato obtido foi concentrado, adicionado do adjuvante de secagem maltodextrina em diferentes concentrações (35, 40 e 45%) e liofilizado para obtenção do extrato seco. Os extratos liofilizados foram caracterizados quanto aos parâmetros físicos e físico-químicos, compostos fenólicos totais, taninos totais, flavonoides, antocianinas e carotenoides totais, avaliação da atividade antioxidante in vitro pelos métodos ABTS e DPPH e atividade de inibição da enzima acetilcolinesterase. Os extratos liofilizados apresentam elevados percentuais de compostos bioativos, especialmente fenólicos totais e taninos. A atividade antioxidante foi expressivamente alta pelos ensaios ABTS e DPPH. Os extratos revelaram importante atividade anticolinesterásica. O extrato ELM35 se destacou pelos maiores valores de bioativos, elevada capacidade antioxidante e poder de inibição da enzima acetilcolinesterase. Pode-se afirmar que a casca de romã representa uma fonte potencial de compostos com propriedades antioxidantes e constitui alternativa viável de aplicação em diversos produtos. |