Respostas fisiológicas e bioquímicas de plantas de aroeira ao défice hídrico e posterior reidratação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: COSTA, Amanda Silva da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14096
Resumo: O estresse hídrico afeta as plantas em vários aspectos, dependendo da sua intensidade e duração, e a habilidade das plantas em suportar essa condição é fundamental para o seu estabelecimento. O objetivo deste trabalho foi avaliar as trocas gasosas e o acúmulo de solutos orgânicos em plantas jovens de aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão) submetidas ao estresse hídrico e posterior reidratação. Plantas com doze meses de idade, mantidas em sacos plásticos pretos, contendo 5 kg de uma mistura de solo e esterco bovino (2:1) foram submetidas aos tratamentos irrigado (controle) e de estresse hídrico, o qual foi imposto através da suspensão da irrigação. Decorridos 12 dias do estresse, as plantas foram reidratadas. As plantas sob estresse hídrico apresentaram teor relativo de água de 70% ao final do período de estresse. O défice hídrico promoveu redução progressiva na condutância estomática, na transpiração, na fotossíntese líquida e na eficiência no uso da água. A concentração intercelular de CO2, as concentrações foliares de açúcares totais e aminoácidos solúveis totais aumentaram. Após a retomada da irrigação, ocorreu rápida recuperação no teor relativo de água, mas a recuperação na condutância estomática e na fotossíntese líquida ocorreram mais lentamente. As plantas de aroeira são capazes de recuperar o status hídrico e o funcionamento do mecanismo estomático e fotossintético após a reidratação, demonstrando tolerância ao estresse hídrico.