Geologia, lavra e aproveitamento racional dos quartzitos da região de Várzea e Junco do Seridó-PB.
Ano de defesa: | 1999 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MINAS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9639 |
Resumo: | Os quartzitos dos estados da Paraiba e Rio Grande do Norte pertencem a Formação Equador datada de idade Proterozoica Superior. Os quartzitos são bastante explorados e utilizados em diversos setores da construção civil. Em Várzea e Junco do Seridó, Paraíba, estão as grandes áreas mineralizadas de quartzitos, onde a explotação e mais intensa. Os objetivos deste trabalho de pesquisa são: realizar estudos sobre a explota?ao de quartzitos levando em consideração as características geológicas, os métodos de lavra adotados e os impactos ambientais provocados por essa atividade sugerindo medidas que possibilitem o aproveitamento racional dessas rochas. Ainda, neste trabalho pretende-se fazer uma caracterização geológica e tecnológica dos quartzitos. No trabalho de campo, foram definidas as estruturas, espessura, atitudes das fraturas, métodos de lavra e o modelo de ocorrência das jazidas. Os quartzitos tem características texturais e estruturais bastante variadas. Na região de Várzea os quartzitos tem as foliações verticais com 2-3 cm de largura e as rochas são altamente fraturadas. Na região de Junco do Serido os quartzitos apresentam-se com foliações horizontais de 2-3 cm de espessura e as fraturas tendem a ser menores. A lavra também e manual e o seu ritmo varia de pedreira para pedreira. Os rejeitos são colocados ao redor das escavações resultando em estrangulamento da mina e retardando a extração. A disposição dos quartzitos com as foliações quase verticais em Várzea e horizontais no Junco do Serido dificultam o alargamento das minas e abertura de novas bancadas. O ensaio tecnológico dos quartzitos foi feito para determinar resistência a flexão conforme os padrões estabelecidos pela norma vigente. Os ensaios demonstraram que os quartzitos da região são de boa qualidade sendo bastante resistentes a ruptura, já que os valores médios dos módulos de ruptura observados foram acima dos valores mínimos recomendados. O método de extração varia entre áreas estudadas conforme a disposição da foliação nos quartzitos. A lavra de quartzitos apresenta baixa recuperação e acarreta grande desperdício de rocha, devido a presença de foliações marcantes, pianos de fraturas frequentes e deformação intensa. O impacto ambiental sobre o solo e água da região não e muito significativo, entretanto, as atividades mineiras resultam em danos a paisagem e as feições geomorfológicas da região. |