Morfofisiologia e produção de tomateiro tipo cereja sob salinidade hídrica e adubação organomineral.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28121 |
Resumo: | A escassez de água é um problema presente em diversas partes do mundo, sobretudo, nas regiões semiáridas e áridas, fazendo com que seja necessária a viabilização de águas de qualidade inferior na agricultura, destacando-se as águas salinas, porém, a salinidade é um dos fatores abióticos que mais afetam o crescimento, a fisiologia e a produção das culturas. Entre as principais técnicas aplicadas para aumentar a produtividade de cultivos, com registros de atenuação dos efeitos dos sais às plantas, se destacam o emprego de insumos orgânicos e o manejo adequado da adubação mineral. Contudo, são escassas as pesquisas acerca desses fatores sobre a cultura do tomateiro, fazendo-se imprescindível a realização de estudos desta natureza. Objetivou-se, então, avaliar as características morfofisiológicas e a produção do tomateiro cereja submetido à irrigação com água salinizada e adubação mineral e orgânica. O experimento foi conduzido em casa de vegetação (em vasos de 11 L), na Universidade Federal de Campina Grande, no município de Campina Grande, PB, cujos tratamentos consistiram na combinação de cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 dS m-1) e três formas de adubação (testemunha sem adubação; adubação com húmus de minhoca e adubação química), fatorialmente combinados em esquema 5 x 3 e arranjados em delineamento experimental em blocos casualizados (4 blocos). Foram avaliadas variáveis relacionadas ao crescimento, às trocas gasosas e à produção de frutos, em que os dados coletados foram submetidos à análise de variância (pelo Teste F) e, para as variáveis significativas, foram realizados análises de regressão e testes de comparação de médias (Teste de Tukey). Verificou-se que o aumento da salinidade da água de irrigação prejudicou o crescimento do tomateiro cereja, com reduções na altura e no diâmetro caulinar da planta e prejuízos na produção de fitomassa ao longo de todo o ciclo. O número de folhas só foi reduzido aos 35 dias após o transplantio (DAT), indicando que a cultura não ativa o mecanismo de exclusão de sais pelo processo de abscisão foliar no início do ciclo; aos 20 DAT, a área foliar foi reduzida devido ao alto nível salino, como mecanismo de adaptação para reduzir a superfície transpirante e evitar perdas de água. A condutância estomática, a concentração foliar interna de CO2, a transpiração e a fotossíntese líquida da cultura foram beneficiadas pela adubação orgânica, aos 20 DAT, e prejudicadas com o aumento da salinidade hídrica, aos 20 e aos 40 DAT, porém, devido à aplicação de uma segunda dose dos adubos minerais, ocorreu atenuação dos efeitos deletérios dos sais sobre a condutância estomática, a transpiração e a fotossíntese, aos 40 DAT. Nas plantas sem qualquer tipo de adubação, ocorrram menor crescimento, danos nas trocas gasosas, maior taxa de abortamento de flores e menor produção de frutos. A produção de frutos também foi reduzida com o aumento da salinidade da água. Apesar de a adubação com húmus ter propiciado um crescimento vegetativo maior, a maior produção de frutos ocorreu quando as plantas foram submetidas à fertilização mineral. |