Morfologia e produção de cultivares de tomate sob saturação luminosa e estresse salino.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, James Luis da Costa e.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28164
Resumo: O uso de águas salinas vem aumentando na agricultura em diversos países, considerando a necessidade de se aumentar a oferta de alimentos, com a incorporação de terras e águas de menor qualidade ao setor produtivo. Nesse sentido, é imprescindível se identificarem genótipos tolerantes à salinidade, avaliando-se os seus efeitos sobre parâmetros fisiológicos e de produção. Neste trabalho, foram estudados os efeitos da salinidade sobre o crescimento e a produção, e os efeitos da variação da intensidade luminosa sobre as trocas gasosas de duas variedades de tomate, uma cultivar cereja e outra de mesa. Em casa-de-vegetação, nos genótipos de tomate foram testados três níveis de condutividade elétrica da água (CEa = 0,6; 3,0 e 6,0 dS m-1) e quatro níveis de intensidade luminosa, fatorialmente combinados (2x3x4), resultando em 24 tratamentos, com quatro repetições. As plantas foram cultivadas em vasos plásticos (25 kg), constituindo-se a parcela de dois recipientes, uma planta por unidade. Os níveis de intensidade luminosa foram ajustados com uso de uma fonte externa, em um equipamento contendo Irga (LcPro+, ADC- England), calibrado para os valores de 0, 400, 800 e 1200 μmol de fótons m-2 s-1. Foram avaliadas variáveis de crescimento (altura de plantas, número de folhas e diâmetro do caule), produção (massa de frutos por planta, diâmetros longitudinal e radial dos frutos) e fisiológicas (condutância estomática, transpiração, carbono na câmara subestomática e fotossíntese) das plantas. Os dados foram analisados por teste F, comparando-se as médias dos níveis de salinidade pelo teste de Tukey (p < 0,05) e foi feita análise de regressão com os dados referentes aos níveis de intensidade luminosa. Verificou-se que os níveis de intensidade luminosa afetaram de maneira significativa as trocas gasosas das duas cultivares de tomate avaliadas. A luz beneficiou o processo fotossintético até um determinado nível, porém, com o excesso de energia luminosa, a fotossíntese foi prejudicada. Das duas variedades estudadas, o tomate cereja se mostrou mais tolerante do que o tomate de mesa.