Análise parasitológica e microbiológica em alface crespa produzidas por hortigranjeiros do Sertão da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MORATO, Álison José Damasceno.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9092
Resumo: A contaminação dos alimentos tem se tornado um tema relevante para atualidade, já que muitos alimentos são consumidos in natura, como frutas, legumes e hortaliças, e necessitam ser estudados quais as situações microbiológica e parasitológica reais destes alimentos, para que o consumidor final não sofra com possíveis patologias, incluindo infecções graves, que possam surgir com o consumo de alimentos contaminados. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil microbiológico e parasitológico em alfaces dos Municípios de Teixeira e Patos no sertão Paraibano. Foram realizadas análises microbiológicas e parasitológicas em 30 amostras de alface (Lactuca sativa), sendo 15 amostras coletadas em propriedades rurais do munícipio de Teixeira e 15 no município de Patos. Desse total, constatou-se que 40% (6) das amostras de alface coletadas no município de Teixeira estava em níveis insatisfatórios, enquanto que no município de Patos 80% (12) foram satisfatórias ao consumo de acordo com Resolução - RDC n°12 de 02 Janeiro de 2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, que preconiza as hortaliças cruas, preparadas para o consumo direto, não podem conter Salmonella spp/25g do produto e Coliformes Termotolerantes acima de 10² UFC/g. Amostras de ambos os municípios, apresentaram formas imaturas de nematódeos e protozoários e constatou-se que as amostras de alfaces estavam contaminadas por estruturas de parasitos de cães como o Toxocara spp. e Ancylostoma spp. e protozoários como Giardia e Toxoplasma. É necessário estudos mais aprofundados rastreando todo o sistema de produção, consistindo em analisar a qualidade da água utilizada para irrigação, quantidade de insumos (matéria orgânica), higiene e orientação dos manipuladores.