Áreas (DES) protegidas do nordeste Brasileiro: as vulnerabilidades, ameaças e riscos no refúgio de vida Silvestres Matas do Sistema Gurjaú/ PE - Brasil.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17023 |
Resumo: | As áreas protegidas são criadas e geridas com o objetivo de garantir a conservação da natureza. No cenário do Estado de Pernambuco, o ecossistema Mata Atlântica recebe reconhecimento internacional como área prioritária para as ações de conservação, pela sua grande riqueza natural e elevada biodiversidade. Estas áreas naturais tem o enorme desafio de compatibilizar interesses divergentes face a fortes ameaças e condições de vulnerabilidade social, política e econômica. Este trabalho objetivou analisar as ameaças, vulnerabilidades e riscos da criação e gestão de áreas protegidas no contexto do capitalismo neoliberal; no âmbito do Refúgio de Vida Silvestre Matas do Sistema Gurjaú (RVS – Gurjaú)/PE – Brasil. Uma pesquisa exploratória e descritiva foi realizada, adotando-se os procedimentos metodológicos (leitura de documentos e bibliografias). Na coleta dos dados foi utilizada a pesquisa de campo com observação sistemática, entrevista não estruturada focalizada e reuniões projetivas, além da participação em reuniões de conselhos gestores. Para análise e discussão dos resultados, foi utilizada uma abordagem qualitativa com enfoque interdisciplinar através da triangulação de métodos. Como resultado, observa-se que as unidades de conservação de Pernambuco estão fragilizadas em sua capacidade de governabilidade e governança e em risco de degradação do ambiente natural, social e cultural, diante das ameaças e vulnerabilidades identificadas que corroboram para a instabilidade nas ações de conservação ambiental. Portanto, o fortalecimento da governança é indispensável ao processo de elaboração e implementação das políticas para esses espaços naturais construídas em simbiose com os diversos atores envolvidos com a temática, em meio a intensas e variadas ameaças e vulnerabilidades inerentes a esse processo antagônico e dialético de construção da sustentabilidade. |