Territorialidade e governança em áreas protegidas: o caso da comunidade do Marujá, no Parque Estadual da Ilha do Cardoso (Cananeia, SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Marinho, Mauricio de Alcantara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-13052014-105830/
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo analisar os processos de governança entre grupos culturalmente diferenciados e as áreas protegidas, e como esses processos interferem na definição de novos territórios e territorialidades, envolvendo unidades de conservação (proteção integral e uso sustentável) e espaços de uso comum. Identificou-se uma modalidade singular de gestão comunitária e compartilhada, iniciada em 1993, entre a comunidade caiçara do Marujá e o Parque Estadual da Ilha do Cardoso (PEIC), em Cananeia, SP. Protagonizada por lideranças locais e empreendedores de políticas públicas, o estudo de caso demonstra a viabilidade de comunidades tradicionais planejarem seus próprios futuros, o que inclui o ordenamento ecológico e territorial. Propõe-se a adoção do termo comunidade de referência para designar o Marujá e outras comunidades que desempenham protagonismo e constituem locus de aprendizagem de práticas sustentáveis.