Por uma intervenção precoce: leituras da Reforma Psiquiátrica e os discursos e práticas de assistência em saúde mental da infância em Campina Grande.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Mirella Cândido Burity de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28411
Resumo: A presente produção textual é resultado da pesquisa com o objetivo de investigar como se deu na cidade de Campina Grande a construção de espaços destinados ao acolhimento de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico a partir do movimento de Reforma Psiquiátrica desencadeada com a Intervenção e o posterior fechamento do ICANERF, hospital psiquiátrico da cidade, ocorrido em 2005. Analisamos como foram tecidas as críticas feitas ao modelo asilar de tratamento psiquiátrico e a elaboração de outros serviços públicos de assistência em Saúde Mental no município. É nesse contexto que dois espaços destinados às crianças e adolescentes são abertos: o CAPS Viva Gente, que acolhe crianças e adolescentes em sofrimento psíquico e que por isso estão impedidos de exercer o convívio social; e o CAPSinho- Centro Campinense de Intervenção precoce, que desenvolve atividades visando detectar em bebês e crianças pequenas indícios de sofrimento psíquico, para tratá-las em tempo hábil, bem como atividades para reabilitar crianças com deficiências e transtornos de desenvolvimento ao convívio com a sociedade.Investigamos os discursos que permeiam as práticas nos CAPS da cidade, notadamente os destinados às crianças e adolescentes e enfatizamos os discursos e práticas de Intervenção Precoce, por estes construírem um outro caminho para os serviços públicos de saúde na cidade.Nessa investigação recorremos aos discursos dos profissionais envolvidos nas práticas de acolhimento de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico que nos dá a ver as reportagens dos jornais do Estado e locais, que apresentam à sociedade aspectos desse contexto de construção de uma nova de rede de Saúde Mental na cidade, recorremos também às produções acadêmicas dos profissionais que constroem essas práticas para escrever uma história da Saúde Mental em Campina Grande no contexto de Reforma Psiquiátrica, notadamente da Saúde Mental da Infância.