Análises numéricas e observacionais de geração hidrelétrica na bacia hidrográfica do rio São Francisco.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: VILAR, Rafaella de Araujo Aires.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SPI
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25073
Resumo: Estiagens prolongadas e eventos de chuvas torrenciais são fenômenos cada vez mais frequentes e igualmente danosos a curto, médio ou longo prazo. Em períodos de estiagem severa, a água para geração de eletricidade é limitada. A distribuição irregular das chuvas interfere nos níveis dos reservatórios. O cenário de déficit hídrico que atingiu o país no período de 2012 a 2016 reduziu as vazões afluentes aos reservatórios, e a capacidade de geração de energia pelas usinas hidrelétricas diminuiu consideravelmente. Neste trabalho, anomalias de precipitação na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e impactos de variações das ENA (energias afluentes) e EAR (energias armazenadas) no subsistema Nordeste foram analisadas usando o índice SPI (Standardized Precipitation Index) e o modelo NEWAVE utilizado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) para dar suporte ao planejamento da operação do sistema hidrotérmico brasileiro. Os resultados indicam que o SPI representa um método eficiente para monitorar impactos de secas meteorológicas e hidrológicas na produção de energia elétrica. As afluências ao reservatório de Sobradinho dependem fortemente do regime de chuvas do Alto São Francisco. As simulações realizadas com o NEWAVE (Modelo de Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Interligados de Longo e Médio Prazo) mostram que o modelo foi hábil em indicar a tendência de queda nos valores da EAR no período de estiagem. O modelo prioriza a geração hidrelétrica sobre a térmica como o método mais adequado na garantia de um nível de armazenamento mínimo nos reservatórios. O subsistema Nordeste é prioritariamente importador com exceção do período de estiagem no qual a fonte de energia eólica predomina na geração de energia elétrica.