Transposição do Rio São Francisco: uma abordagem por controle ótimo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: COSTA, Pedro Camara Lima da
Orientador(a): SOUZA, Fernando Menezes Campello de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5759
Resumo: Neste trabalho são estudados 3 modelos. Aborda-se a questão da transposição do rio São Francisco por meio de dois modelos de crescimento econômico. Nestes, deseja-se maximizar a utilidade de um trabalhador médio. As principais variáveis em estudo são a água não energética, as energias hidrelétrica e termelétrica, e o déficit energético. É por meio das relações entre estas variáveis que se estuda o tradeoff água £ energia, que engloba o problema da transposição. No segundo modelo, a energia térmica é agregada à hidráulica, tornando-se uma fração desta última. Isto permite que se perceba com maior clareza as implicações das decisões de expansão do sistema elétrico, decorrentes da escolha entre termeletricidade e hidreletricidade. O modelo seguinte trata da operação do sistema elétrico, onde se deseja minimizar os custos pela decisão da energia gerada em cada usina do sistema, considerando que o custo de um déficit energético representa para a economia. Este modelo é baseados no NEWAVE, modelo utilizado pelo Operador Nacional do Sistema, com este mesmo objetivo de minimização do custo operacional. Por meio da Teoria de Controle Ótimo obtém-se relações entre as variáveis em estudo. Entre os principais resultados deste trabalho destaca-se o fato de a água, enquanto insumo produtivo não energético, dar uma maior contribuição à economia do que a água utilizada na geração hidrelétrica. A água não energética torna-se ainda mais importante em um cenário de déficit energético, ou, no caso de expansão da matriz energética pelo aumento da geração termelétrica