As práticas camponesas e o modelo de cooperação do MST.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2231 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é investigar a interação entre as práticas de trabalho coletivo engendradas pelos camponeses em suas trajetórias sócio-históricas e culturais e o modelo de cooperação idealizado pelo MST para os assentamentos ligados a este movimento social camponês na Paraíba. Para tanto, tomou-se como campo de pesquisa o Assentamento Chico Mendes, localizado no município de Riachão do Poço, na região da Várzea paraibana, por este assentamento ter duas formas de representação jurídica, uma cooperativa e uma associação e este modelo idealizado pelo MST considerar e priorizar a cooperativa como forma de coletivização, enquanto considera a associação uma forma de organização individualizada. A metodologia adotada nesta pesquisa procurou utilizar uma combinação de métodos e técnicas de pesquisa, através do uso da observação participante, da realização de entrevistas semiestruturada e não-estruturada, caderno de campo, além de análise em fontes documentais da própria comunidade (a exemplo de atas de assembleias e relatórios de ATES) e de órgãos governamentais (a exemplo do INCRA e do IBGE). Os resultados mostram que os informantes desta pesquisa não identificam diferenças entre a cooperativa e a associação, não vendo as práticas de cooperação como prerrogativa apenas da forma cooperativista. O modelo de cooperação idealizado pelo MST, além de não ter se convertido em garantia de coletivização para o caso do assentamento aqui pesquisado, ainda está contribuindo para um aumento gradativo do nível de rejeição às práticas coletivistas, mesmo as mais simples, a exemplo do mutirão e da troca de dias de trabalho, entre as famílias ligadas à cooperativa. |