Tolerância de mudas de lima ácida ‘Tahiti’ em distintos porta-enxertos à salinidade da água

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MOREIRA, Rômulo Carantino Lucena.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/554
Resumo: A citricultura desempenha papel fundamental do ponto de vista social e econômico sendo produzido em quase todo o território nacional geral emprego e renda a pequenos, médios e grandes produtores. As regiões semiáridas e áridas do Brasil são caracterizadas por apresentar insuficiência hídrica e irregularidade de distribuição das chuvas e, desta forma o sistema de produção necessariamente depende da irrigação quem nem sempre disponibiliza de águas de boa qualidade. Diante disto objetiva-se estudar a tolerância de mudas de limão ‘Tahiti’ com distintos portaenxertos oriundos do cruzamento da tangerineira Sunki da Flórida (TSKFL) x Poncirus trifoliata Beneke (TRBK) sob irrigação com águas salinizadas durante a fase de formação do copa/porta-enxerto em casa de vegetação. O experimento foi conduzido em ambiente protegido (casa de vegetação) do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande (CCTA/UFCG), localizado no município de Pombal-PB. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, e tratamentos arranjados em esquema fatorial, 2 x (19+3), relativos a dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,3 e 3,0 dS m-1) e 22 combinações copa/genótipos. Utilizaram-se quatro blocos, com uma planta útil por parcela, totalizando 44 tratamentos e 176 parcelas. O aumento da salinidade da água elevou a condutividade elétrica do estrato de saturação e os teores de sais solúveis no substrato. A irrigação com água com água salina reduziu o acúmulo de fitomassa dos genótipos de citros, com exceção dos genótipos TSKFL X TRBK – 19, TSKFL X TRBK – 24, TSKFL X TRBK – 30, TSKFL X TRBK – 39, TSKFL X TRBK – 43, LCRSTC, LVK x LCR-038, identificados como tolerantes à salinidade. A combinação de ‘Tahiti’ com TSKFL X TRBK – 41 e SUNKI TROPICAL foram considerados sensíveis à salinidade dentre os materiais estudados.