Ecofisiologia de limeira ácida tahiti condicionada a porta-enxertos de citros e salinidade da água.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ALMEIDA, Juliana Formiga.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4897
Resumo: Um dos entraves para o alto rendimento da citricultura na região nordeste, consiste na escassez de água de qualidade para a irrigação, pois a maioria das águas encontradas nessa região possui grande quantidade de sais, limitando o crescimento e produção das plantas, fazendo-se necessário estudar o uso de matérias genéticos com potencial tolerante, que visem melhorar a produção, nessa região. Diante o exposto, objetivou-se avaliar a ecofisiologia da limeira ácida ‘Tahiti’ enxertada em diferentes genótipos oriundos de progênies do cruzamento entre a tangerineira ‘Sunki’, o limoeiro ‘Cravo’ e o Poncirus trifoliata sob salinidade da água de irrigação. O experimento foi realizado em condições de campo, no município de Pombal, PB, Brasil, em condições de clima semiárido. Para isso, utilizou-se lisímetros com capacidade para 150 dm3, onde se estudou 10 combinações copa/porta-enxerto, referentes à Tahiti enxertada em 10 genótipos de citros (nove híbridos e uma testemunha), irrigadas com dois níveis de salinidade da água 0,3 e 3,0 dS m-1, perfazendo um esquema fatorial 10 x 2. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com 3 repetições sendo a parcela constituída por uma planta, totalizando 60 parcelas. As mudas enxertadas foram transplantadas aos 365 dias após a semeadura, sendo o início das aplicações do estresse salino aos 15 dias após o transplantio, perdurando até a produção do primeiro ano, até os 375 dias após o transplantio. Durante esse período, as plantas foram analisadas quanto ao crescimento, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e produção. A salinidade da água de irrigação até 3,0 dSm-1 pode ser utilizada no cultivo de combinações sem ocasionar maiores restrições, ao comprimentos dos frutos exceto nas combinações 3 [TSKC x (LCR x TR) – 059] e 10 (LCRSTC). A combinação de tahiti com genótipo 8 TSKFL x TRBK – 028 possui uma maior sensibilidade a irrigação com água salina e as combinações com os genótipos 1 [TSKC x (LCR x TR) – 017] ,5 [TSKFL x (LCR x TR) – 018] e 6 TSKFL x TRBK – 011 apresentam uma maior tolerância ao estresse salino.