Cultura escolar, memória e sensibilidades no Colégio Alfredo Dantas (1945-1975).
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28938 |
Resumo: | Essa pesquisa envereda pelos caminhos da História da Educação Paraibana, mais especificamente de uma instituição escolar; o Colégio Alfredo Dantas (CAD), localizado em Campina Grande/PB. Nosso recorte temporal situa-se entre os anos de 1945 a 1975, período que demarca a gestão de Severino Loureiro e as mudanças normativas e pedagógicas que passam a identificar a instituição. Neste texto, dialogamos com a conjuntura política que reverberou na Ditadura Militar, assim como buscamos refletir a história do educandário a partir da sua relação com a cidade. Para tanto, dialogamos com as discussões de Luciano Faria Filho (e suas contribuições sobre Cultura Escolar), Sandra Pesavento (a respeito da educação das sensibilidades) e Jacques Le Goff (com o conceito de memória), bem como com as reflexões de Alessandro Portelli (sobre as narrativas orais). Metodologicamente adentramos no caminho oferecido pela análise do discurso, a partir das leituras de Michel Foucault, com vistas a analisar o conjunto de documentos catalogados em nossa pesquisa. Ainda nessa direção contamos com a vertente metodológica da História Oral Temática, para a coleta dos dados orais. No universo das fontes consultadas, acessamos o arquivo escolar (físico e virtual), jornais de época e correspondências. Até o presente momento, constatamos que a cultura escolar própria do CAD possui intensa conexão com o período histórico estudado, ecoando nas memórias dos sujeitos que fazem parte da história da cidade de Campina Grande. A trajetória de Severino Loureiro reverbera na missão de educar uma cidade para o crescimento, imbricada nas marcas e vestígios da Ditadura Militar e nos seus mecanismos de repressão e silenciamento. Assim, abrimos as portas para o texto que se segue. |