Os caminhos da loucura na atuação da reforma psiquiátrica em Caruaru - PE.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28378 |
Resumo: | A lei da Reforma Psiquiátrica Brasileira (Lei 10.216) de 2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde, foi um dos significativos resultados da luta antimanicomial que vem se estendendo no país desde a década de 70. Os impactos dessa lei começaram a ocorrer de forma mais significativa em Caruaru no ano de 2011, quando as portas da Clínica Psiquiátrica Santa Sofia foram fechadas e foi iniciado o processo de adaptação dos ex-internos, pacientes e familiares às novas formas de tratamento e transferência para outras unidades direcionadas à saúde mental que tiveram que emergir no cenário urbano. Neste contexto, há também um minucioso processo de readaptação aos espaços citadinos, reapropriação da urbe e emancipação, não apenas social, mas também política, cultural e, principalmente, pessoal dos portadores de transtornos mentais. A cidade e as ruas são os grandes cenários para todas essas mudanças advindas da Reforma Psiquiátrica e analisar os caminhos a serem trilhados dentro delas, em vistas ao processo de desisntitucionalização da loucura, é de fundamental importância. Para trilhar esses caminhos e compreender um pouco das tramas envolvidas neste processo, fiz um levantamento bibliográfico das diversas produções acadêmicas a respeito da temática; obtive alguns dados através de textos encontrados em sites, blogs, mídias sociais e jornais eletrônicos, mas, sobretudo, fiz uma pesquisa calçada na experiência etnográfica e em relatos orais de memória de alguns atores históricos que vivenciaram a experiência da loucura na cidade. |