Os herdeiros da costura?: trajetória de jovens trabalhadores da confecção.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9828 |
Resumo: | A presente pesquisa procura caracterizar as trajetórias, heranças (disposicionais) e mudanças (em seus complexos disposicionais) pelas quais jovens trabalhadores da confecção passam ao se inserir na dinâmica produtiva do Polo de Confecção do Agreste Pernambucano, que tem sua matriz de referência nos municípios de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe (SCC) e Toritama. Como a crescente expansão e influência do Polo nas cidades e estados vizinhos tem sido uma realidade recorrente, o campo de pesquisa foi as cidades de pequeno porte das microrregiões do Cariri Paraibano e de Umbuzeiro (Coxixola e Santa Cecília/PB), cuja alteração em suas relações sociais cotidianas por meio da confecção se tornou significativa, constituindo campos e capitais próprios, sobretudo aos jovens trabalhadores. Diante disso, buscou-se compreender essas relações em duas dimensões: identificar em que medida há estruturas, com regras definidas aos agentes que desejam progredir/manter-se no campo da confecção, bem como apresentar possíveis rotas de fuga àqueles que a priori são “impelidos” por estas estruturas. Em outras palavras, é objetivo deste trabalho apresentar o modus vivendi e o modus operandi do Polo de Confecção, no interior da Paraíba, que se somam e formam o roteiro de pesquisa a ser trilhado, objetivando diagnosticar como tem ocorrido a reprodução social, quais as suas características e sob quais condições/contextos podem ocorrer rupturas na eventual “lógica de reprodução”. Do ponto de vista metodológico, serão apresentadas trajetórias de jovens trabalhadores no ramo e através de entrevistas biográficas serão construídos quatro “retratos sociológicos” que dimensionam possibilidades de ação e reflexividade daqueles que estão dentro do campo da confecção. Tais retratos irão conduzir o olhar científico sobre a formação social que cada indivíduo é submetido e ao empreender tal investigação, numa abordagem de sociologia à escala individual, verificar como se efetuam as estratégias de ação de cada pessoa. Em suma, constatar como se efetiva o “ciclo reprodutivo” e como alguns contextos abrem margem às estruturas que a confecção contém, será o desafio a ser perscrutado. |