Entre a docência e o Gênero : o jornal “O Educador” e os significados do feminino no início da década de 1920.
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28825 |
Resumo: | No estado da Paraíba, nos anos de 1920, práticas e discursos de gênero sobre o feminino foram construídos através das leis, da educação, da Igreja, bem como da imprensa, no caso do Jornal O Educador. Os anúncios de jornais traziam lacunas com regras e orientações à educação das mulheres, lembrando que não falamos de qualquer jornal e sim de O Educador, que tratava de toda produção intelectual majoritária masculina e reafirmava o machismo e a misoginia que se construía quando o pensamento era basicamente: “[...] precisamos ensinar as nossas filhas [...]” (O EDUCADOR, nº 1, 02 fev. 1922, p. 01). Aqui adentraremos no território da Parahyba do Norte, hoje chamada de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, discutiremos as afirmações de gênero nesta sociedade, os traços culturais a partir do que ela legitimava dentro da Imprensa, precisamente trataremos de um jornal editado e redigido pelos educadores e estudiosos da época. Todavia, dentro desta escrita há espaços de voz das mulheres desse período, que vão florear outras histórias de si e para as mesmas, histórias sobre desejo político, intelectual, de liberdade mesmo que ainda de maneira ponderada. O objetivo dessa pesquisa é problematizar as tessituras, os traços culturais de uma sociedade brasileira moderna que de maneira dialógica constrói espaços de costumes em comum de rupturas e continuidades entre homens e mulheres, mas que o ventre, o norte é a escuta/leitura da narrativa histórica dessas mulheres dentro do Jornal O Educador. |