O design para a experiência na expografia do museu: a relação entre o ambiente da exposição e a recepção do público no museu Cais do Sertão.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/647 |
Resumo: | Esta pesquisa analisou a relação entre os elementos que formam o ambiente construído de uma exposição temática com características interativas, imersivas e multissensoriais em museu e a experiência vivenciada pelos usuários. A base conceitual do trabalho compreende o ambiente construído de exposição como um produto em que seus atributos tangíveis e intangíveis são determinantes na identificação pelo usuário. Sendo assim, a investigação teve o objetivo de analisar de que modo recursos como iluminação, sonorização, dispositivos digitais, cenografia etc., empregados na exposição, instauram a experiência de visita. A revisão de literatura abrangeu temas ligados ao universo do design de exposições, visando aprofundamento nas práticas projetuais e compreensão da influência do uso desses recursos na percepção que o visitante tem do espaço. Buscou-se também avançar na compreensão da experiência e destacar os fatores que interferem diretamente no contexto da experiência de visita ao museu. Metodologicamente, este é um estudo misto, no qual foi conduzido um estudo de caso no Museu Cais do Sertão, situado em Recife, Pernambuco. Esse objeto de análise permitiu investigar a percepção dos visitantes sobre a experiência de visita a esse espaço, a partir da ferramenta quantitativa desenvolvida por Packer (2015) e de como os visitantes percebem as características espaciais pela ferramenta quantitativa estabelecida por Forrest (2014). Apresenta-se também entrevistas com os projetistas a fim de se obter um aprofundamento na compreensão das decisões projetuais e auxiliar na caracterização do espaço. Os dados coletados e analisados revelam que o ambiente do Cais do Sertão promove diferentes estímulos por meio do conjunto de linguagens empregadas e desperta a possibilidade para experiências hedônicas, sensoriais e afetivas. Algumas das respostas dadas pelos visitantes convergem com a intenção do projeto de curadoria. Ademais, coaduna-se com a hipótese de Forrest (2014) de que um ambiente tido como vibrante e forte em estímulos com suporte informacional em nível adequado mantém a curiosidade e possibilita um engajamento cognitivo sem esforço, fazendo com que a experiência de visita seja interpretada pelos visitantes como satisfatória. |