Avaliação e desenvolvimento de telas adesivas para correção cirúrgica de hérnias incisionais.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10357 |
Resumo: | A cirurgia de hernias esta entre os procedimentos mais frequentes na rotina dos cirurgiões. Existe uma falsa ideia de ser uma doença cirúrgica facilmente curável devido ao detalhado conhecimento de sua anatomia e fisiopatogenia aparentemente simples. Tendo em vista a fragilidade do tecido conjuntivo seja por alterações ambientais ou mesmo inerente ao processo de envelhecimento, tornou-se evidente a necessidade de um material de reforço interposto no local de herniação, pois a simples sutura fascial e ineficiente devido ao índice de reincidivas. Em muitos casos, o tratamento da hernia incisional não pode ser feito pela aproximação primaria das bordas da camada músculo-aponeurótica, necessitando da colocação de telas sintéticas para correção de defeitos na parede abdominal, permitindo reparo livre de tensão e reduzindo as taxas de recorrência de mais de 50% para menos de 24%, porem não possuem a capacidade de reepitelização e biocompatibilidade tornando-se a rejeição uma das principais complicações do seu uso. Baseado no exposto, este trabalho teve como objetivo caracterizar o material comumente utilizado em cirurgias para tratamento de hernias incisionais e, a partir dos resultados desenvolver telas de quitosana, polímero natural atoxico, de baixo custo, renovável e biocompatível que possam ser utilizadas em cirurgias de hernias incisionais. Para caracterização das telas de polipropileno e de quitosana foram utilizadas as técnicas de Microscopia Óptica (MO), Difração de raios X (DRX), Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Calorimetria Exploratória de Diferencial (DSC) e Ensaios de Citotoxicidade. Pode-se concluir baseado no exposto que e possível sintetizar telas de quitosana a partir de moldes específicos para essa finalidade, contudo as técnicas de processamento tem de ser otimizadas já que as membranas sisntetizadas apresentaram valores de modulo de elasticidade, tensão e deformação muito inferiores ao das telas de polipropileno. Pode-se considerar a utilização de um material de reforço a quitosana, fornecendo resistência a estrutura porosa da membrana. Outro fato importante que deve ser considerado e o estudo da adesividade da membrana, com o intuito de desenvolver telas que não necessitem de sutura para sua fixação por possuírem uma região adesiva para ser aplicada na lesão, propriedade essa que as telas comumente usadas de polipropileno não possuem. |