Estudo da resposta inflamatória morfometria do colágeno nos períodos precoce e tardio entre as telas de polipropileno de alta e baixa densidades, polipropileno encapsulado com polidioxanona e revestido com celulose oxidada, e politetrafluoretileno expandido: modelo experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Maeda, Carlos Toshinori [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2380989
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46117
Resumo: Introdução: O material mais utilizado para correção de hérnias da parede abdominal é o polipropileno, e não existe uma prótese ideal para todas as situações. O presente estudo tem por objetivo comparar a resposta inflamatória e a deposição de colágeno no período precoce e tardio entre diferentes tipos de telas. Método: Oitenta ratos da linhagem Wistar submetidos à colocação de telas em posição supra-aponeurótica foram alocados em: grupo A (tela de polipropileno de alta densidade), grupo B (tela de polipropileno de baixa densidade), grupo C (tela de polipropileno encapsulada com polidioxanona e revestida com celulose oxidada) e grupo D (tela de politetrafluoretileno expandido). Estes grupos foram divididos em subgrupos precoce e tardio (eutanásia no 7° e 28° dia pós operatório, respectivamente). Foram comparados os resultados da resposta inflamatória e da análise morfométrica do colágeno entre os grupos e os subgrupos. Resultados: no subgrupo precoce, os grupo B e C apresentaram maiores médias de escore de inflamação do que o grupo A (19,6 e 20 vs 17,1; p = 0,014 e 0,001, respectivamente). No subgrupo tardio, o grupo B apresentou menor média do que os grupos A, C e D (9,3 vs 11,3; 14,5 e 12,4; p = 0,046; p<0,001 e p=0,027, respectivamente). Na comparação entre os subgrupos precoce e tardio, observou-se uma queda no escore de inflamação em todos os grupos (17,1 para 11,3, p<0,001; 19,6 para 9,3, p<0,001; 20,0 para 14,5, p=0,002 e 18,3 para 12,4, p=0,001, respectivamente para os grupos A, B, C e D). Na análise morfométrica do colágeno, no subgrupo precoce, o grupo D apresentou maior média de pixel do que o grupo B, e o grupo A (67,6 vs 55,8, p=0,004 e 52,5, p=0,022, respectivamente). No período tardio, as telas de polipropileno apresentaram maior deposição de colágeno do que as outras telas (média de 70,0 e 70,1 vs 63,4 e 66,3, respectivamente). Na comparação entre os subgrupos precoce e tardio, houve aumento da contagem de colágeno no período tardio nos grupos A e B (52,5; 70,0; p<0,001 e 55,8; 70,1; p<0,001; respectivamente). Conclusões: no período precoce a tela de polipropileno de altadensidade apresentou menor resposta inflamatória que as telas de polipropileno de baixa densidade e polipropileno encapsulada com polidioxanona e revestida com celulose oxidada; no período tardio, a tela de polipropileno de baixa densidade apresentou menor resposta inflamatória que todas as demais telas estudadas; na comparação evolutiva, todas as telas apresentaram queda nos valores de inflamação entre os períodos precoce e tardio; a prótese de politetrafluoretileno expandido apresentou maior deposição de colágeno do que os grupos com polipropileno de alta densidade e polipropileno de baixa densidade no período precoce; no período tardio, as telas de polipropileno de alta e baixa densidades apresentaram maior deposição de colágeno do que as demais; e também apresentaram aumento da deposição de colágeno entre os períodos precoce e tardio, enquanto nas outras próteses não houve aumento evolutivo do colágeno.